7 de abril de 2005

Wilde is on our side


Flores para Johnny Marr

Hoje é o aniversário do meu amigão Alê. Não poderia deixar de tornar público o meu apreço pelo distinto camarada e desejar muitas felicidades.

Os Smiths, que ilustram o post, não têm nada com o aniversário dele. Na verdade, o Alê foi a primeira pessoa que tentou me dizer que Os Silvas eram tudo de bom. O Taz completou a tarefa, anos depois. Na época de O guri com o espinho no flanco, eu achava muito gay. Ainda acho, mas alcançar o nível de melancolia e cinismo que eles alcançaram é difícil. Claro que não tenho mais vontade de me jogar na cama ouvindo Heaven Knows I'm Miserable Now.

Eu sempre achei que a gente pode plagiar nossos amigos. Não tem como a gente conviver com alguém, admirando essa pessoa, e não adquirir um pouco dos hábitos, gostos, trejeitos, e, mesmo, aquelas coisas que só entre amigos se diz. (Tinha bolo e torta, como cumemo). Eu dou crédito aos meus amigos, sempre que posso. Agora, têm aqueles que te copiam e não sai nenhuma nota de rodapé. Para essa gente, eu faço uso das palavras do Morrissey, devidamente creditadas, que escreve muito melhor que eu:

But I've read well, and I've heard them said
A hundred times (maybe less, maybe more)
If you must write prose/poems
The words you use should be your own
Don't plagiarise or take "on loan"
'Cause there's always someone, somewhere
With a big nose, who knows
And who trips you up and laughs
When you fall
Who'll trip you up and laugh
When you fall

(Cemetry Gates, from The Queen is Dead)

1 comentario:

Anónimo dijo...

Thank U pela lembrança.
Alê