31 de octubre de 2007

You're the One for me, Fatty



El amor no tiene peso El amor no tiene sexo

Canción de amor para un chubbie-boy do duo valenciano Vanity Bear (Mr. Ipop & Mr. Multi). Lindos, fofos, mimosos, peludos e ursos, claro. Sempre penso que aqui não tem nada parecido, mas tudo bem, temos Sangalo de sobra.

Para saber mais:
MySpace da Banda e o Fotolog

Notem o vídeo clipe que passa na TV e no computador, a canção do Vanity Bear é uma homenagem a ______ da ________. Alguém sabe?

Aviso: bear naked ass y ososexualidad desvergonzada

Respuesta acá.

We all Love you, Luisa

Achei pouca informação sobre a diva(!) disco Luisa Fernandez na internet. Cantora disco espanhola nascida em 1961, cantavam em inglês, alemão e espanhol. Continuou gravando durante os anos 80 e 90 e em 2007 lançou o CD Amadas Estrellas com o Achillea (parece uma coisa coros de igreja).

Fiquei tocado pela disco americanizada e pela inocência da capa de We all Love you Superman. Ame também a versão 12" no ZShare.

Mystery and a touch of fantasy belong to your destiny the world is at your feet children idolize the things you do fighting bad and always true you make our lives complete.
Fly fly high high way across the skies we all need you Superman fly fly high high can't believe our eyes we all love you Superman.
People staring as you sail on by looking up into the sky not believing what they see we know the magic that your power show we'd like to join you as you go but it could never be.
Fly fly high high...

30 de octubre de 2007

I'll always love you now and forever Don't be afraid


A banda britânica Naked Eyes lançou na sua coletânea Everything and More a versão de Promises, Promises com a participação mega-especial de uma cantora em início de carreira em 1983. Para descobrir quem é basta fazer a linha baixotildes (12" Mix no ZShare) e depois me contar... A dica é que um tal de Jellybean está envolvido nas versões não lançadas comercialmente na época.

A banda Naked Eyes era uma das metades da Neon, que deu origem aos Tears for Fears (As Tias Fofinhas). Outro dado é que o primeiro single da Naked Eyes é Always something there to remind me, cover apoteótica da canção do Burt Bacharach.

Os vídeos de Promises, Promises e Always something there to remind me estão no youtube.

29 de octubre de 2007

Vistas do passeio na Bienal do Mercosul:

de dentro do "vergonhoso" Muro da Mauá, alguns prédios de Porto Alegre;

da Casa de Cultura Mario Quintana (antigo Hotel Majestic);

do porto, que aguarda o projeto de revitalização, e do Rio Jacuí;

da Marina(!) e da antiga Usina Termoelétrica da Volta do Gasômetro;

do Jacarandá florido com o Gasômetro ao fundo.

As obras da bienal? Quem sabe outro dia...

28 de octubre de 2007

Programação Kool-TU-ral


AH-gen-DÊ-se!

Caminhos do Centrão

No último sábado de cada mês, a Prefeitura de Porto Alegre junto com o projeto Monumenta e o Caminho dos Antiquários (Não é onde as cacuras passeiam, mas uma quadra de grande concentração de antiquários que promove uma feira aos sábados) fazem uma caminhada orientada - Viva o Centro a Pé.

Centro a Pé


Eu fui ontem, e o resultado está neste álbum. O arquiteto que nos guiou – Luis Mernino (Gracias Thommy!)– deu ótimas informações sobre a arquitetura, claro, a formação da cidade, segredos e fofocas históricas.

Quem participa da caminhada pode almoçar no charmoso Chalé da Praça XV (em meio aos camelôs, lixo e sujeira comuns nos centros) com 50% de desconto. O restaurante do chalé é administrado pelo Bistrô Varietá, comida chique, limpa e barata. Os almoços de domingo também ganham o mesmo desconto, sem o esforço da caminhada com arquiteto, senhoras e um ônibus lotado de argentinos perdidos.

Durante a Feira do Livro vão ocorrer mais quatro caminhadas (programa oficial): Quartas (31 de outubro e 7 de novembro) e sábados (dias 3 e 10 de novembro) saindo do estande da Prefeitura na Feira do Livro, 18 horas. Tem que tirar senha antes. É digratis e uma experiência maravilhosa.

Recomendo! Nos vemos lá!

Se me olvidó, Corazón



There was a time... Como eu pude deixar de colocar na coletânea sobre os corações uma das minhas artistas favoritas - Annie. Everybody was around... Então tá... and I was dancing with you...

O vídeo está no YouHeartTube!

A versão original, o remix do Alan Braxe e o do Maurice Fulton no 4Shared.

Majestic sound round and round and round glad you're next to me Feel my heartbeat drumming to the beat love the symphony... e a letra aqui.

25 de octubre de 2007

Corazón de Vidrio


Essa coletânea era pra ser uma seqüência de músicas miadas que levariam a morte da vocalista da banda baile por falta de ar (I feel Love, Heart of Glass, I don’t feel like dancing...). Entre escolher qual versão de Heart of Glass colocar... Acabou sendo uma coleção de corações encabeçados pelo coração de vidro da Blondie.

Aqui estão incluídas algumas versões de Heart of Glass – a dance cafajeste dos anos 90 do Double You, a bossa-nova-coutry do Nouvelle Vague, a beeshische aguda do Erasure, alguns remixes e duas demos da Blondie. Para acompanhar temos a sampleada de Missy Elliott para a sua Work it (não curto, mas ta valendo) e muitos outros corações. Destaco, ainda, a absurda Two of Hearts da Stacey Q, representando a Ítalo House, e transmutada nos emules da vida na nova canção da Kylie, também presente.

Como faixa bônus a versão de Voy cerrar las puertas de mi corazón de Mimi Maura, uma cantora de ska porto-riquenha. Ainda tem espaço no CD para incluir a versão das Puppini Sisters de Heart of Glass postada na coletânea Do nothing till you hear I will Survive.

1. Heart of Glass (Disco Mix) – Blondie
2. Heart (Shep Pettibbone Version) – Pet Shop Boys
3. Heart of Glass (Electro Disco Mix) – Blondie
4. Hand on your Heart (The Great Aorta Mix) – Kylie Minogue
5. Too many broken Hearts in the World (Extended Mix) – Jason Donavan
6. Heart of Glass – Double You
7. Two of Hearts – Stacey Q
8. Heart of Glass (Original Mix) – Blondie
9. 2 Hearts (Alan Braxe Remix) – Kylie Minogue
10. Heart of Glass (Live) – Erasure
11. Work it (Heart of Glass Sample) – Missy Elliott
12. Once I had a Love (Heart of Glass Demo) – Blondie
13. Put a little Love in your Heart (Vocal Mix) – Annie Lennox & Al Green
14. I’m gonna lock my Heart (Madison Park Remix) – Billie Holiday
15. Heart of Glass – Nouvelle Vague
16. Once I had a Love (Heart of Glass Demo, 1975) – Blondie
Faixa Bônus:
17. I’m gonna lock my Heart – Mimi Maura

Open you Heart and Don’t go breaking my Heart, baixotildes no zSHARE.
(Todas as músicas foram normalizadas, limpas e ordenadas)

Da sacada da sala de STAR

O reflexo do pôr do sol no prédio horrendo do jornal Zero Hora

O vaso cheio de cravos de defunto do maridão

Jacarandá floridão na calçada da frente

24 de octubre de 2007

Fantasmas 3



Claro que as regras de civilização não valem quando o ex-êz é um baita sin verguenza!

Tipo aqueles que sabiam a senha da tua conta e num descuido levaram as tuas economias; descobriram onde escondias os dóllarsss e deixou no lugar apenas um bilhetinho escrito: Eu te amo; trepou com o teu melhor amigo, o teu irmão e o teu pai juntos...



Cozinhou o teu coelho e serviu para o teu novo paquera; contou para o teu chefe as tuas preferências sexuais em um email anônimo; dublou e dançou Toxic para você na festa de Natal da família...
Esses não merecem nem Oi!
***
(As fotos são da festa de aniversário da minha mana aqui em casa - nós fizemos a decoração!)

22 de octubre de 2007

Fantasmas II

Meus amigos têm refletido muito sobre os amores do passado (meio que presentes) - os ex e os êz, como queiram. Será que é o saldão da primavera? Mas primavera solicita novos amores, novas paixões, correr pelado pelo campo, se aventurar e se arriscar... Essa coisa toda.



Sempre achei que a gente deve respeitar certo período de luto, curtir uma fossa, ouvir Maysa cantando Meu Mundo Caiu, chorar, ligar bêbado de madrugada para o ex-êz e desligar o telefone, ameaçar contar pra mãe dele, pra nova namorada dele... essas coisas todas que todos nós já fizemos.

Depois deu, chega... Levanta, sacode a poeira de dá a volta por cima!

Passado o luto, quem sabe não sermos amigos, heim?! Poxa, nós passamos tantas coisas boas juntos (as coisas horrendas a gente esquece). Um convívio saudável, sem cobranças nem ciúmes é possível, podescrê.

Ontem, conversei com um amigão que namorou 3 anos com uma moça e quase casaram. Agora, são ótimos amigos e até trabalham juntos. Um luxo!

Eu sou amigo de quase todos os meus ex-êz, nem são tantos assim. Sou amigo de alguns ficantes também e sem problemas. O marido é o meu primeiro marido, os outros foram namorados. Talvez seja por isso que a convivência seja mais fácil, no meu caso.

No meio dessa onda de posts e conversas, contei para o marido sobre esse problema recorrente com os ex-êz. Concordamos que pode ser um fator positivo para iniciar um novo relacionamento bem sucedido que os pares não tenham fantasmas do passado. Tem coisa pior que ficar com alguém que só lamenta o ex-êz? Ou aqueles que ficam vivendo das lembranças do relacionamento perfeito? G-zus! Bolas pra frente!



No nosso caso, o marido tinha uns rolos, que logo se resolveram de forma muito adequada para as partes envolvidas. Eu tinha umas dores de koo-tovelo, que eu alimentava ouvindo os boleros do Luis Miguel (Sin ti No podre vivir jamás Y pensar que nunca más Estarás junto a mi), mas nada como um novo amor para sarar o koo-tovelo. Os ex-êz só assombram nas brincadeiras, como se fosse halloween. Jamais são motivo de ciúme, discussões e comparações.

Como diria Cole Porter: Let’s fall in Love!

Fantasmas

Ontem, a RBS – a versão local da Rede Globo – apresentou o episódio A Visita, baseado em alguns contos do Caio Fernando Abreu. O que mais me surpreende nos episódios que assisti é a qualidade da produção cinematográfica gaúcha. O episódio baseado no conto da Lya Luft – Minha Mãe – parecia um sonho. No do Caio, as cenas do sonho do personagem principal são espetaculares - em alguns momentos parecia um filme bem feito.

No episódio A Visita, o moço volta a Porto Alegre para visitar a sua mãe e reencontrar alguns de seus melhores amigos de juventude. Como costuma acontecer nessas voltas para o lar, as lembranças do passado teimam em aparecer – inclusive a daquele verão em que o primo Alex veio passar o fim de semana na casa alugada na praia (Todos os gueis mereciam um primo Alex!). A seqüência do sonho tem a participação do Falcão, a nossa Maria Bethânia.

Os atores gaúchos costumam ser muito duros ou sobre atuados e gritões devido à tradição dos palcos (faz-me rir!). Os escolhidos para A Visita estavam contidos e bastante naturais. Outra delícia de se ver na tela é gente de verdade, não só porque têm quase o mesmo sotaque que eu, mas em razão das rugas da mãe e da queda de cabelo e magreza doentia do Beto, o personagem principal, por exemplo.

O que me fez pegar o primeio Caio que cruzou o meu caminho e reler.

A Visita aqui. Os outros episódios estão aqui.

17 de octubre de 2007

Feliz Miau-sário!

Princess Cecília Marie Kylie Diana Elizabeth


Meirelles Oliveira da Cunha
8

Deseja um ótimo aniversário para a Tia Maurem!

e uma lambida!

O resto da família acompanha os votos.


16 de octubre de 2007

Duelo de Spooky(ies)

Dusty vs Puppini:





Para iniciar as comemorações do Ralou-in!

15 de octubre de 2007

Pre-Operated Butterflies


- O meu casulo vai ser um luxo!

- E o meu?! Guria! Crisálida vai ser pouco para tanto glamour!

- A lôka!

Nursery Rhymes

Hoje à tarde no sítio da co-afilhada, clicado pelo marido.

14 de octubre de 2007

Eis aqui este disquinho feito de uma canção só...


A mais nova coletânea do Coco Loco é uma tentativa de levar o conceito de Canções, Versões às últimas conseqüências. Um CD que agradará a poucos, mas que deu um imenso prazer preparar.
O Pai do Marido andou vendo um filme com a Uma Thurman e ficou intrigado com uma gravação de I wish you Love. Descobrimos que é uma interpretação de Rachael Yamagata, espécie de versão sansei de Madeleine Peyroux misturada com a Diana Krall.

Preparamos um CD com 24 (!!!!) versões de I wish you Love, algumas no original francês, que se chama Que reste-t-il de nos Amours?

Charles Trenet, autor do standard, também compôs La Mer e Douce France.

Destaques para a versão piafenta de Lucienne Boyer, a tristeza contida e elegante de Rosemary Clooney (não sabia que a tia do George podia ser tão profunda), a melancolia digna de Françoise Hardy com Bashung, o sotaque absurdo de Dalida, a fofurice de Chris Montez, a versão definitiva de Rosa Passos com Henri Salvador, a bossa nova de Claire Chevalier, a gritaria histérica de Barbra Streisand (que eu acho que estava tentando acordar a platéia nesse momento do show) e o camp de churrascaria de Marcel Amont.

Baixotildes aqui 1 e aqui 2.

Algumas versões importantes ficaram de fora: Lisa Ono, Chrissie Hynde, João Gilberto e Magdalena de Paula; e só não entraram por motivos de remasterização.

Las Hermanas Puppini Dos


De volta aos anos 40 - a seqüência:
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Ascensão e Queda do Batom Ruby Woo, o preferido das Sisters e do Robert Smith do The Cure. (Será que não rola um dueto com Boys don't Cry?)
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Dusty Springfield (Spooky), Bangles (Fazendo a Egípcia), Bundoncê (Crazy in Love), Barry Manilow (Could it be Magic - a do Take That é um cover do Barry!) são alguns dos coverizados da segunda incursão das Puppini Sisters.
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Em duas partes (HQ): Baixotildes 1 e Baixotildes 2
Enjoy it!

12 de octubre de 2007

As Manas Puppini



Devido ao grande sucesso das versões puppiniescas, estamos disponibilizando o primeiro disco das manuchas, especialmente para o Be a Guy.

Baixotildes: Betcha Bottom Dollar (Prometo o novo disco mais tarde!)
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O vídeo de Boogie Woogie Bugle Boy está no Tubo. A versão original das Andrews Sisters também está entubada. Pasmem, a Bette Midler canta a mesma canção vestida de sereia!
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Chora Aguilera! (Descobri na Weak-Pédia que ela nasceu no mesmo dia que eu -18 de dezembro) Candyman (composta em dupla com a ex 4 Non Blondes Linda Perry) não passa de um xerox.
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11 de octubre de 2007

Diás para los Ninhos


Para comemorar o Dia das Creança, a coletânea da Verve - Jazz for Kids - foi aumentada, expandida e alargada e agora é Jazz para Crianças.

Muito mais faixas para fazer a alegria da garotada!

Como sempre a Dona Baixotildes corre livre, leve e solta as a kid:
Parte 1 e Parte 2 (no ZShare)

Manual de Instruções:

-- A coletânea foi postada aqui.

-- As canções originais foram mantidas, entretanto a ordem foi alterada.

-- Todas as canções foram "normalizadas" na tentativa de manter o volume padrão. Como algumas são muito antigas e outras foram retiradas de filmes, fica quase impossível.

-- Todas as canções tiveram os espaços em branco retirados (Não dá tempo para respirar entre uma faixa e outra).

-- A capa ficou bem simples e econômica (pouca tinta), pronta para imprimir aqui.

-- Para imprimir usei a folha A4 de papel reciclado da marca Chamequinho (Adoro!).

10 de octubre de 2007

Keep Young and Beautiful

A Simone Veritas me proporcionou hoje um raro prazer e não foi um Carlton. Rever fotos da Antiguidade Clássica!

Rapha, Janaína, Simone e Eu em uma festa Black & White, talvez no Guetto, que era a buachi que costumávamos ir em 1996/97.
E o meu casaco de couro que mami trouxe do Marrocos já completou 10 anos, qualquer dia está casado em com filhos! Se eu continuo usando? É claro!

Festinha no salão de festas da Simone: Charles Blue Eyes, Rodrigo, Mone com uma criança no colo, Eu fazendo a linha Cat e a Nina.

G-zus! Calça branca (lembrei! era cru), camiseta baby don't look any further, boné... não tenho a menor idéia do que eu esteja usando nos pés... (lembrei2! era um tênis de camurça verde menta) Tentei melhorar um pouco no Picasa, mas fotos tiradas de noite com flash são todas um horror.

Só para deixar claro, todos esses são bem mais novos que eu, sempre tive amigos novinhos. O Guetto era uma buachi hétera que funcionava no segundo andar de um posto de gasolina, coisas do interior. Não sei como não explodimos ao som de Heloísa mexe a Cadeira!

8 de octubre de 2007

Tô Bunita?

Depois de muita demora e combinações, o colega de trabalho do marido veio sair na capital do Estado.

O lugar escolhido por ele? Refugo’s Bregadanceteria! Bom, poderia ser pior? Não! Pelo menos o lugar é grande, tem uma área aberta para a pessoa respirar e sempre há a possibilidade de “me perdi de ti e TIVE que voltar para casa”, além da buachi ficar bem pertinho de casa.

Bom, estava marcada a comemoração do aniversário do antro, lançamento da nova decoração (a antiga incluía anjos barrocos mijando na parte externa, pôsters do Justin e homens semi-nus, um aquário, um quadro que vertia água na parte de trás). Haveria ainda muito mais, um logo novo e uma terceira pista (a principal toca bate-cabelo, a secundária e extremamente escura privilegia 80s, pagode e funk - o que será que rola na terceira?).

Chegamos perto da meia noite (antes das 12 o ingresso é 10 pilas, depois sobe para 15!) e já havia uma fila enorme de beesheles novas todas com seus cangurus coloridos, uns com manga outros sem manga, muitas calças curtas, muita franja alisada... bem, melhor parar por aqui.

Ao que tudo indica a porteira ainda não tinha aberto.

Esperamos...

Conversei com a bee simpática que estava atrás de nós e aguardava, nervosa, a chegada do paquera. O paquera era bem!

Esperamos mais um pouco... e mais um pouco ainda. A drag residente, Victoria Principal, passeava pela fila e acalmava a multidão na porta.

12:30 no tic-tac do relógio! Taimi gous bai so islouli! É muita desqualificaSSÃ, mesmo para um lugar TÃ desqualificado. Será que estavam raspando a tinta que respingou no chão?

O colega me diz que gostaria de conhecer o Venezianos (Só agora tu avisa!) – típico e minúsculo bar gay de Porto Alegre, recheado até a borda de bees nojentas de nariz empinado e com aquelas camisas/camisetas com uma estampa, uma coisa costurada e um bordado de lantejoulas, so yesterday, se achanda mudernas.

Eu pensei que a essa altura o Venezianos já estaria esvaziando e as bees rumando para um quarto escuro qualquer. Sabe né, tanto carão e elas acabam se agarrando com um qualquer um cantinho úmido do darkerun.

Depois de pegar um taxi com um motorista escândalo, chegamos a um Vene lotado. Perguntei pro porteiro o que estava rolando... – hoje a festa é anos 80. Santa Cyndi Lauper do Cabelo Ruim! Eu já estava preparado para passar a noite ouvindo drag music.

Dançamos muito de Dress You Up até Movin' On UP. O colega paquerou uns 2 ou 3 e se deu bem com o último. Eu encontrei um ex, que virou amigo e que virou até vizinho, com o namorado dele. Rimos muito, dançamos mais e falamos muita bobagem.

O ex-amigo-vizinho com o namorado estavam numa festinha de aniversário. As colegas e a aniversariante me trataram super bem e até uma fatia da famosa torta Zuzu eu comi.

Noite salva, carona pra casa dos vizinhos, marido esperando com bolinho (ele não gosta de freqüentar), banho quente para tirar a inhaca de festa... uma hora depois, toca o interfone... era o colega todo feliz com a ficada.

Sucesso total!

3 de octubre de 2007

Do Nothing 'Till You Hear: I Will Survive



Coletânea com gente velha cantando gente nova, gente nova cantando coisas velhas, novidades velhas e velhas novidades... ou mais jazzinhos e bossanovinhas em folha para vocês.

1. I will Survive – Dame Shirley Bassey, do novo disco, parece que a canção foi escrita para ela cantar e adquire novo fôlego depois de tantas execuções, dublagens e versões.
2. Do nothing ‘till you hear from me – Gladys Knight, dama soul investindo forte no jazz, depois de anos foi contratada pela Verve e voltou a ser chique, um pouco gritona, mas tudo bem, tá perdoada
3. From this Moment on – Diana Krall, adoro essa canção, e o arranjo big band ficou perfeito para a Diana, sempre tão contida e bossanovística.
4. Criminal – Natalie Cole, a herdeira, também contratada da Verve, aposta no cover da Fiona Maçã para encantar a já velha nova geração de moças furiosas da vida.
5. Heart of Glass – The Puppini Sisters, Aguilera chora de ódio com o seu hit Candyman e as Puppini levam a Blondie to travel back in time.
6. Sweet Dreams (are made of this) - 48th St. Collective, daquelas coletâneas para estrangeiro comprar – Bossa ‘N’ 80s, mas eu curto muito, versão delicada e jazzinha.
7. Tea for Two – Pink Martini, do disco novo da minha banda favorita de lounge, o sucesso no cinema com a antológica Dóris Day vira uma delicada bossa nova com a participação luxuosa de Jimmy Scott.
8. Slave to Love – Jimmy Scott, dessas pessoas que eu já deveria conhecer, ele é o velhinho sentado ao lado da Madonna no clipe de Secret. Little Jimmy tem a voz do filho da Nina Simone com a Chavela Vargas. Ele foi cantor mirim e tem a mesma doença do Ferrugem. Essa canção é de um disco com standards dos anos 80 chamado Holding back the Years (Segurando os Koos).
9. Quiet Nights of quiet Stars – Queen Latifah, depois de amargar um bom período, Queen Latifah volta com tudo ao disco, e em, ao menos, uma canção consegue ser delicada e não gritar desesperada.
10. Edith & the Kingpin – Herbie Hancock featuring Tina Turner, o Herbie Hancock lançou agora há pouco um disco em homenagem a Joni Mitchell – The Joni Letters – cheio de participações especiais, inclusive essa canção delicada com a força de Tina um pouco domada.
11. Like a Virgin – The Cooltrane Quartet, outra do Bossa ‘N’ 80s, quem diria que essa canção mixuruca viraria uma referência pop tão grande?
12. Peel me a Grape – Diana Krall, fiz as pazes com a Di, eu achava ela muito sexy-gostosuda para ser uma dama do jazz, adoro essa canção, tentem também a versão da amiga Blossom Dearie.
13. You gotta be – Natalie Cole, outra do mais recente disco da filha do Nat – Leavin’ – fiquei muito na dúvida, acho essa música auto-ajuda de gosto super duvidoso e por isso a dúvida – . Nunca pensei que alguém fosse audaz o suficiente para regravar a música da DeiseRi.
14. Into the Groove – Bo Da’, os italianos jazz que eu já postei aqui, adoro essa versão com o baixo de Another One bites the Dust do Queen.
15. Glad to be Unhappy (DJ Logic Remix) – Billie Holiday, do cd Remixed & Reimagined, entre remixes ruins salvam-se alguns, dentre eles esse que é chique e triste. Billie é sempre Billie.
16. I will Survive – The Puppini Sisters, para fechar mais uma faixa do álbum Betcha Bottom Dollar, junte a loira, a morena e a ruiva para dublar na festinha de fim de ano da empresa.
***
De algum modo, todos essas pessoas ou canções sobreviveram ao tempo e seguem sendo hits.
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Hope you like it!
*
Baixotildes Aqui.

PS: A foto da capa fui eu que tirei. Esse prédio fica na frente da Casa de Cultura Mario Quintana na Rua dos Andradas.

Love, Love, Love


Há dias que eu estou pensando em fazer um post sobre o amor, já que é primavera e tal.

Queria escrever algo sobre primeiros amores, como nossos primeiros amores nos marcam pra toda a vida, sobre estar apaixonado, sobre inventar uma paixão para ocupar o tempo – sabe, ter alguém por quem sofrer?


Amor é muito mais que um sentimento sexual. Acredito que amamos sem querer trepar e outras vezes queremos trepar. E aí fode tudo.

Nos assuntos do amor a gente fode e se fode, fica todo fudido e sofre e ama tudo de novo. Aquela velha história dos ciclos.

No fim, não era nada disso que eu queria escrever, mas tudo bem melhor deixar para os poetas. Talvez fosse só colocar essa foto de um amor (e ódio) tão enternecedor como o do Sebs e da Cecis. Amar é dormir abraçadinho com a pata na cara do mano.



1 de octubre de 2007

Mareo en Puerto Alegre

Avanzo y escribo
Decido un camino
Las ganas que quedan se marchan con vos
Se apaga el deseo
Ya no me entre veo
Y hablar es lo que se me va mejor

Con los ojos no te veo
Se que se me viene el mareo
Y es entonces cuando quiero salir a caminar
Con los ojos no te veo
Se que se me viene el mareo
Y es entonces cuando quiero salir a caminar

El aire me ciega, hay vidrio en la arena
Ya no me da pena, dejarte un adios
Asi son las cosas, amargas borrosas
Son fotos veladas de un tiempo mejor
*
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Fotos: Casa de Cultura Mario Quintana, 27 de setembro de 2007

Trilha Sonora: El Mareo - Bajofondo Tango Club featuring Gustavo Cerati