4 de julio de 2006

The more you ignore me

Eu vejo seu pôster na folha central
Beijo sua boca te falo bobagens


Acho que como todo mundo, eu tenho pensamentos recorrentes. Não creio que tenha algo de muito especial nisso.

Um dos meus pensamentos recorrentes é sobre as pessoas com quem eu não transei, não fiquei, não namorei, não nada, mas que poderia ter acontecido. Não que isso seja muito importante, mas sempre fica aquele gostinho de como poderia ter sido e não foi.

Há muito tempo comecei a chamá-los de Fixações aos tais fantasmas no meu quarto.

Eu sempre penso que se eu tivesse mais informação, quem sabe uma internetinha, e mais coragem, muito mais coragem a minha autobiografia interna teria alguns capítulos mais excitantes.

Eu tive duas conversas bem recentes sobre o tema com duas pessoas muito diferentes. Desses pequenos papos, eu entendi duas coisas que se somam.

Uma é que se algum início de envolvimento sexual-afetivo chegou acontecer, nem sempre é melhor que se tenha chegado às vias de fato. Talvez a coisa boa nas fixações seja justamente o que não aconteceu. Lembrei de algumas que se realizaram, na sua maioria decepcionantes.

Outra, é que mesmo que eu seja bem sexual, viva pensando naquilo, nem todo mundo sente da mesma forma em relação a minha pequena pessoa. Ninguém é obrigado, não é messss? Então, talvez as tais fixações sejam apenas cosa de mi coco loco.

Então, tá, onde quer que vocês estejam minhas fixações aqui vão os meus melhores desejos diretamente do passado. Sejam sempre bem vindos em sonhos molhados.

4 comentarios:

John dijo...

pelo lado romântico, a nivel de, fixação é legal. mas ficação é mais legal ainda! até mesmo nossas fixações e fantasias podem nos fazer sofrer, mesmo trancadas no armário. não dá mais pra perder tempo, Marcelo. as fixações estão aí, pelo mundo, vivendo, envelhecendo, e amando (sexual ou platonicamente) outras pessoas. minhas desfixações não foram boas, talvez porque eu esperei muito tempo, e vi que já não tinha mais nada haver. corra, Lola, corra!

Alex dijo...

Hehehehe...

Bom, mas isso é uma questã psicanalítica fortíssima.

Na fantasia, o objeto amoroso é melhor, mais gostoso, não deforma, não solta as tiras e não tem cheiro.

Na realidade, o buraco é mais embaixo e depois da gozada ... lá se foi a fantasia.

Mas, enfim, não se pode ter tudo ou todos né?

**

Te ligo pra combinarmos o cinema.

;)

Anónimo dijo...

falou e disse, mr. coco loco. acho que a gente tá muito mais pra namoro de a cavalo, onde se demorava 6 meses pra chegar na casa da namorada do que liberação anos 70... casos & casos, platão sempre-sempre acaba dando muita espinha, mas o primeiro passo pra ARRASAR com um idolo/ideal é trazer ele pro mundo dos humanos e ficar com ele.. tem que ter muita calma na hora pra decidir se vai querer o feitiço reverso do cidade dos anjos ou se não vale a pena....
bjs!!

Anónimo dijo...

Já me 'fixei' muito por aí. Hj não deixaria passar ileso! rs.