Por las Puntas
O Coco ao vento no único dia de frio e chuva
(Casa Pueblo - Punta Ballena)
A primeira vez que eu fui à Punta del Este foi lá no distante janeiro de 1993, meio assim por acaso – uma amiga da minha mãe desistiu na última hora. Claro, que voltei deslumbrado com o luxo, a finésse e o chiquê do lugar, mas também com o contorno do litoral e la puesta del sol direto no Rio de la Plata, com direito à aplausos no fim.
Depois voltei algumas vezes no verão e um dia muito particular no inverno. Fiquei oito dias agora, o que explica a minha ausência internética, mesmo com locutórios (onde você pode ligar ou usar internet) por todos os lados. Com tanta coisa para fazer e ver não dá pra ficar perdendo tempo com a maldita.
Nesse tempo tive algumas impressões e confirmei outras:
- Gente chique, elegante e sincera não precisa estar over dressed para brilhar, simplicidade é tudo.
- Olha guri, tem gente rica nesse mundo.
- Casais jovens, mesmo os não muito bonitos, têm filhos lindos.
- Com a recuperação da Argentina, Punta está virada em um canteiro de obras.
Argentinos, uruguaios, italianos, americanos, alemães te cumprimentam com um sorridente Hola!, brasileiros não. Quando falam contigo é apenas um grunido em agradecimento a uma gentileza no elevador. Recebi um bona cera(!) no elevador, resultou serem duas senhoras paulistas de férias.
- A gente se sente muito mais a vontade quando ninguém a tua volta na praia, na rua, na chuva ou na fazenda está obcecada com o corpo o seu e o dos outros, a gordura, os suprimentos, a malhação, as lipos e outras delícias.
- Os portoalegrinOs se confundem com a fauna argentina, especialmente pelo corte de cabelo e as indefectíveis pólinhos, em vários tons de rosa.
- Já as portoalegrinAs falam alto (novidade), misturam português com espanhol para demonstrar intimidade com o ambiente (- mi dá um cucurucho de dolce de leichi – uma casquinha, señora – é um cucurucho), pedem desCUento e usam umas roupinhas que nem a Paula Toller em 1983 teve coragem.
- O sorvete do Fredo, o Pancho do centro de Maldonado, os Chivitos e as Facturas continuam imbatíveis. Mesmo assim, não engordei.
- Os paulistas ostentam; muita coisa escrita nas camisetas (Dona Carão, Verseisse, Valentine), muita bolsa Fenda, Luís Vitão, e até daquele escritor o Victor Hugo, muito Naike Sucks, oclão de dizainer, carrão e pranchão.
Segundo consta no imaginário popular, a metade sul só vai para si aparecê, então eu não poderia deixar de seguir o rebanho. (muuuu) Fiz esse post, tirei fotos no Conrad e troquei as fotos do orkut, pena que eu não tenho carro para desfilar com os tradicionais adesivos Punta Verano 2007, ou como a minha mãe chama os plastiquinhos.
Depois voltei algumas vezes no verão e um dia muito particular no inverno. Fiquei oito dias agora, o que explica a minha ausência internética, mesmo com locutórios (onde você pode ligar ou usar internet) por todos os lados. Com tanta coisa para fazer e ver não dá pra ficar perdendo tempo com a maldita.
Nesse tempo tive algumas impressões e confirmei outras:
- Gente chique, elegante e sincera não precisa estar over dressed para brilhar, simplicidade é tudo.
- Olha guri, tem gente rica nesse mundo.
- Casais jovens, mesmo os não muito bonitos, têm filhos lindos.
- Com a recuperação da Argentina, Punta está virada em um canteiro de obras.
Argentinos, uruguaios, italianos, americanos, alemães te cumprimentam com um sorridente Hola!, brasileiros não. Quando falam contigo é apenas um grunido em agradecimento a uma gentileza no elevador. Recebi um bona cera(!) no elevador, resultou serem duas senhoras paulistas de férias.
- A gente se sente muito mais a vontade quando ninguém a tua volta na praia, na rua, na chuva ou na fazenda está obcecada com o corpo o seu e o dos outros, a gordura, os suprimentos, a malhação, as lipos e outras delícias.
- Os portoalegrinOs se confundem com a fauna argentina, especialmente pelo corte de cabelo e as indefectíveis pólinhos, em vários tons de rosa.
- Já as portoalegrinAs falam alto (novidade), misturam português com espanhol para demonstrar intimidade com o ambiente (- mi dá um cucurucho de dolce de leichi – uma casquinha, señora – é um cucurucho), pedem desCUento e usam umas roupinhas que nem a Paula Toller em 1983 teve coragem.
- O sorvete do Fredo, o Pancho do centro de Maldonado, os Chivitos e as Facturas continuam imbatíveis. Mesmo assim, não engordei.
- Os paulistas ostentam; muita coisa escrita nas camisetas (Dona Carão, Verseisse, Valentine), muita bolsa Fenda, Luís Vitão, e até daquele escritor o Victor Hugo, muito Naike Sucks, oclão de dizainer, carrão e pranchão.
Segundo consta no imaginário popular, a metade sul só vai para si aparecê, então eu não poderia deixar de seguir o rebanho. (muuuu) Fiz esse post, tirei fotos no Conrad e troquei as fotos do orkut, pena que eu não tenho carro para desfilar com os tradicionais adesivos Punta Verano 2007, ou como a minha mãe chama os plastiquinhos.
3 comentarios:
kkk
a nossa fauna é realmente fantástica, foste a Punta Ballena?
Te-mos que trocar figurinhas.
(e os hermanos são um capítulo a parte, num é? pra quem gosta of course)
hahaha....
vixe, medo de teus glasses de raio-x, em????..rs..
mas o que eu gosto é que a gente tira a gente da colônia mas tirar a colônia da gente (gente entendendo-se pelos 'analisados'rs..) tem jeito não...
simplicidade é tudo, iá!!!
bjs mr cocoloco on the road! ;)
rs. mto bom o post de férias. rs.
Como dizia uma boneca que cortava o meu cabelo, Punta deve ser 'puro luxo, poder e glória!' rs.
Bj.
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