Passe o dia com Doris Day
Três filmes ótimos da Doris Day, para esquecer a fase velha&virgem querendo casar com o Rockinho Hudson. Todos disponíveis em DiViDi e na minha videoteca.
- Ai, gurias parem! Assim eu fico envergonhada.
O primeiro é I’ll see you in my Dreams (Sonharei com você), no qual Doris Day faz o papel da dominadora, porém fofa, esposa e cérebro por trás da carreira e do homem Gus Kahn. Gus quéam? O Gustav Kahn é o letrista de standards do nível de It had to be you, Love me or leave me, Makin’ Whoopee, My baby just cares for me e Dream a little dream of me.
O filme, de 1951, foi dirigido pelo Michael Curtiz – aquele de Casablanca –, então espere muito da fotografia. Um luxo! A cena em que a vedete-gostosa canta Love me or leave me pelo telefone para a Doris Day é antológica.
Siga para Love me or leave me (Ama-me ou esquece-me), de 1955. Doris encarna outra pessoa da vida real, a cantora Ruth Etting. Com canções originais dos anos 1930 e duas novas, os destaques vão para a performance de 10 cents a dance e a canção-título. Imperdíveis! A heroína consegue ingressar na carreira de cantora com ajuda de um mafioso vivido por James Cagney (muito conhecido por mim pela introdução de White Heat da Madonna), e lutará para se livrar do seu jugo. Adoro a Doris furiosa da vida.
Finalize com Young man with a horn (Êxito fugaz), outro biopic, que conta a história do jovem homem com uma corneta (trompete) , que no caso é Bix Beiderbecke, e que no filme é denominado de Rick Martin.
Considerado a primeira grande produção sobre jazz, e um dos primeiros a tratar sobre a lesbicidade lésbica, o filme é do mesmo diretor de Casablanca (mais uma vez, o Michael Curtiz).
O filme ainda conta com o Kirk Delícia Douglas e a bi-lésbica no filme Lauren Bacall.
Além de todas as canções dos três filmes, note as fontes usadas nas aberturas. O passado é só um chiquê! E a Doris é fofa, mesmo furiosa.
3 comentarios:
Que banho de tudo que há de tão belo, não? Delícias.
;-)
Adoooooro esses antigos.
;)
Amo muito tudo isso, principalmente a sempre-com-cara-de-mau-humorada Lauren Bucall. Só não gosto do James Cagney, o nome dele já diz tudo. Michael também me dá medo, Doris.
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