14 de enero de 2008

The Fag Hag Code

Acredito que haja um código de honra entre as beesNunca, jamais, em hipótese alguma uma bee deve falar mal da fag hag, amiga gorda, companheira de compras na C&A e do chopinho da colega.

Sinto muito informá-los, mas eu quebrei esse voto, que por tantos anos tem sustentado a boa relação entre as fags e as suas hags. Nem cheguei a dizer aquelas coisas óbvias, do tipo: ela é totalmente louca, dependente, wannabe, tem problemas de ordem emocional, de ordem sexual, tem compulsão por comida, compras, mentiras, sem personalidade, pseudo-chique, pseudo-intelectual, já deu pra entender, né?*. Apenas disse que não gostava dela, assim com ponto final. “Não, não gosto dela.”

Queridos, antes de desfiar aquele rosário de considerações sobre a fag hag alheia, pensem bem. Com essa atitude vocês podem romper o delicado equilíbrio entre as classes. Lembre-se que no momento em que esse código é quebrado, uma fada morre, e que você está sujeito a receber críticas sobre a própria fag hag. Então, todo o decoro desaparece, as bees são mandadas para uma realidade paralela. Nesse mundo de fantasia, todas as fag hags são perfeitas ou todas as bees apontam cruelmente os defeitos das fag hags das miguxas. Ninguém sabe ao certo. Ninguém nunca voltou de lá.


*Essa pequena lista não representa exatamente a minha opinião, são fruto de coletas efetuadas em conversas esparsas.
Os nomes dos personagens foram omitidos para preservar a sua integridade moral. Os fatos aqui narrados são livremente inspirados na realidade, que é bem relativa.

8 comentarios:

Anónimo dijo...

Eu não tenho nenhuma hag.
Teve uma época, que até tentamos agregar umas amigas, pra não ficar só no viadeiro mas não ornou.
Uma era uma fanchinha de 18 metida a caminhoneira, chatiiiinha...dei um peteleco e um AVOA, muito interesseira também, só queria saber das caronas já que ela não tinha carro.
Uma outra fancha, já bem rodada, ofereceu sua bolsa para guardar os pertences de uma gay amiga, aproveitou o descuido, deu um pulinho na chapelaria e créu, elzou 50 reais da carteira da gay.
Fomos finas e simplesmente nos afastamos da ELZA.
Mas adorei a ilustração, a Margareth Cho é a personificação ideal de uma fag hag. Já viu algum de seus shows? Somente uma fag hag autêntica sabe fazer uma gay rir horrores de seus próprios defeitos.

Jackson Morais dijo...

Não consigo parar de rir. Muita gente diz que isso é que é lenda, amizade entre gays e fag hags, a amiga hétero que "ama" os gays. Uma coisa eu acho que é padrão, quanto mais festeira e esfuziante e alegre demais é a sua amiga mais provável de ser uma super falsa amiga, como pessoa, digo.
;-)

Marcelo dijo...

Eu tenho duas amiguxas, mas só as vejo uma vez por ano quando vou visitar a mamy.

Sempre é bom rever Sobrou pra você (The Next Best Thing), estrelando Madonna com Fag Hagíssima!!!

Jackson Morais dijo...

Rá!
;-)

Rody dijo...

Já tive uma. Me desfiz dela (ou ela se desfez de mim?) antes que virássemos eternos solteiros.

Anónimo dijo...

Eu tenho uma, amigona. Desabafo com ela, rimos um bocado. Não nos levamos muito à sério, esse é o segredo.

Anónimo dijo...

Como pude esquecer, tenho uma hag virtual sim, eu considero quase uma irmã.
Depois de años de amizade, ainda não nos conhecemos ao vivo, eu aqui em sampa, ela no Ri de janeiro, demos uma guinada nas nossas vidas, ela virou mamã e se mudou, então nos afastamos um pouco, mas ela sempre vai ser minha eterna hag.

Alexandre Lucas dijo...

Adorei a imagem e o post...

E as hags nunca desapareçam ;)