Sex and the Big
Uma das propostas para essas férias é a de ver todas as 6 temporadas da série Sex and the City (Estamos terminando a quarta). Sempre é bom e os DVDs estão bem mais baratos.
Em cada episódio, a escritora Carrie formula uma pergunta para a sua coluna no jornal, quem viu algum episódio sabe disso. Não moro em NYC, não tenho 3 amigas interessantes para o brunch de sábado e nem um ex-Big, mas vamos lá.
Um telefonema de um amigo do marido desesperado por conselhos sobre um novo paquera.. Era aquela velha situação: troca de olhares, ois, troca de telefones e emails, o amigo ligou e o momento era péssimo. E agora? Ligar de novo ou não ligar? (Ainda não é essa a pergunta que vai nortear o nosso episódio de hoje, calma).
Eu já passei por várias desilusões telefônicas. Vejamos alguns exemplos rápidos:
1) Já saindo com o gatinho (ele 18 e eu... bem... alguns 10 anos a mais), liga? ligo... atende a mãe... que bom falar contigo, ele sempre fala em ti... olha ele falou que se tu ligasse era para ligar para a casa da namoradA dele, o número é...
2) Paquera de boate, ficadinha, bilhetinho com o telefone... me liga amanhã? ligo... – oi o Ricky, por favor? – oi, vocês ficaram ontem? – hã? – ele sempre faz isso... eu sou o ex e ele sempre dá o meu telefone... – sorry.
3) Terreno neutro (SC), ficadona maravilhosa, ele volta pra SP e eu pro RS, liga? ligo, mas e o teu namorado? ah, ele nunca atende o meu celular... ligo, quem atende? pois é.
Enquanto repassava algumas dessas aventuras na minha cabeça, eu concordava com o marido: liga com um propósito firme (Vamos sair na sexta?) ou manda um email gentil e sem forçar a barra. – Isso mesmo! Se é que vale a pena? Vale?
O amigo quer um relacionamento firme... mas, eu tive que perguntar... – o que ele espera de um namorado em um relacionamento firme? A resposta do marido foi: - Não sei, nem ele sabe. Aliás, acho que não tem a mínima idéia.
Aqui vai a minha pergunta Carrie (e eu adoro perguntas): é melhor termos determinadas expectativas sobre a pessoa com a qual queremos nos relacionar ou não ter a menor idéia?
Lembro de uma festa num hotel-cassino, na Praia do Cassino, que nunca chegou a funcionar por causa do fechamento dos cassinos no Brasil. Fui com um amigo (ex-amigo, amigo, ex-amigo...) e voltamos pela praia (o tal hotel é longe) o sol estava nascendo. Nada de romântico, o cara era só amigo. Mesmo assim foi marcante, pois passamos os quilômetros de areia conversando sobre o que os nossos namorados teriam de ter.
Ele, por exemplo, não abria mão de que o cara adorasse Marisa Monte (Salve, salve as Rainhas do Rádio!). Ah, essa é fácil, meu amigo.
Desde então, vim elaborando o que a minha amiga Siddhy chamou de questionário. A gente vai agregando perguntas e o candidato tem que ter um determinado escore. Quanto mais velhos, mais perguntas e mais altos devem ser os escores. A primeira pergunta do questionário da minha amiga era: Sabe inglês ( ) sim ( ) não Em caso afirmativo, Qual o nível? ___________________.
E ahí, meus caros, aplicar ou queimar o questionário?
9 comentarios:
Querida Carrie Cocoloco, acho que começamos com determinadas expectativas e terminamos sem a menor idéia sobre o sujeito. Quanto ao questionário (quando questionado) me sinto como se estivesse no programa da Hebe, sentadinho no sofá, tentando vender o meu peixe o melhor possível (ou completamente aborrecido). Pode ser que ele fale inglês, tenha até um Toefl ou um Michigan, mas e se ele estiver escondendo sua adoração por lambada de raiz? Queime o questionário e burn, baby, burn!
Junte todos os questionários, jogue para o alto e pegue um. Chame o candidato, faça um fogueira na praia, queime tudo, folha por folha, e abrace o felizardo, perto do fogo. Okeyla, cuidado para não queimar o filme, mas se queimar a rosca, já sabe, isso passa.
;-)
Eu queimaria, no meu caso, não aparece candidato perfeito que preencha com louvor todos os quesitos do questionário, e o tempo vai passando!
E seu amigo deve ligar SIM, quem não arrisca não petisca.
Meu namorado foi fruto de um blind date, e olha que eu dei um furo porquê deu medinho na hora, depois fiquei implorando um segundo encontro, e finalmente ele cedeu.
Nessas horas, orgulho só atrapalha, vai gongar alguém só porquê ele não curte Aracy de Almeida ou não fala Esperanto?
Tipaul adourando cada comentário...
;-)
Aplicar, sempre!
Depois ele descobre que o pretê curte axé ou sertaNojo e será tarde demais... hihihi.
Esses itens são fundamentais no meu questionário imaginário.
Tem o teste da igreja "Zara Nossa Terra", mas aí é outra história...
Bota fogo nesse papel, bee! Príncipe encantado não existe! Prova disso é sua segunda desilusão telefônica, que, aliás, eu adorei! rs. Pretendo fazer com alguém algum dia! Bem malvado! rs.
"Essas férias"? Que férias??
Bem, eu sei que o certo a se dizer é que o questionário é tolice... Mas na prática tudo é diferente. Em 15 segundos (eu disse QUINZEEEE!) sou capaz de descobrir o n° do RG do pretendente.
I'm very curious.
No entanto, não tenho estereótipos pré-determinados, sendo bonito-inteligente-rico-e-famoso, tá ótimo pra mim. hehehe CADÊÊÊ MEU BIG?
joga fora no lixo, mas respeite o prazo de estágio probatório de, no mínimo, 3 meses!
beijos dear
Publicar un comentario