11 de febrero de 2008

Sex and the Big

Uma das propostas para essas férias é a de ver todas as 6 temporadas da série Sex and the City (Estamos terminando a quarta). Sempre é bom e os DVDs estão bem mais baratos.

Em cada episódio, a escritora Carrie formula uma pergunta para a sua coluna no jornal, quem viu algum episódio sabe disso. Não moro em NYC, não tenho 3 amigas interessantes para o brunch de sábado e nem um ex-Big, mas vamos lá.

Um telefonema de um amigo do marido desesperado por conselhos sobre um novo paquera.. Era aquela velha situação: troca de olhares, ois, troca de telefones e emails, o amigo ligou e o momento era péssimo. E agora? Ligar de novo ou não ligar? (Ainda não é essa a pergunta que vai nortear o nosso episódio de hoje, calma).

Eu já passei por várias desilusões telefônicas. Vejamos alguns exemplos rápidos:
1) Já saindo com o gatinho (ele 18 e eu... bem... alguns 10 anos a mais), liga? ligo... atende a mãe... que bom falar contigo, ele sempre fala em ti... olha ele falou que se tu ligasse era para ligar para a casa da namoradA dele, o número é...
2) Paquera de boate, ficadinha, bilhetinho com o telefone... me liga amanhã? ligo... – oi o Ricky, por favor? – oi, vocês ficaram ontem? – hã? – ele sempre faz isso... eu sou o ex e ele sempre dá o meu telefone... – sorry.
3) Terreno neutro (SC), ficadona maravilhosa, ele volta pra SP e eu pro RS, liga? ligo, mas e o teu namorado? ah, ele nunca atende o meu celular... ligo, quem atende? pois é.

Enquanto repassava algumas dessas aventuras na minha cabeça, eu concordava com o marido: liga com um propósito firme (Vamos sair na sexta?) ou manda um email gentil e sem forçar a barra. – Isso mesmo! Se é que vale a pena? Vale?

O amigo quer um relacionamento firme... mas, eu tive que perguntar... – o que ele espera de um namorado em um relacionamento firme? A resposta do marido foi: - Não sei, nem ele sabe. Aliás, acho que não tem a mínima idéia.

Aqui vai a minha pergunta Carrie (e eu adoro perguntas): é melhor termos determinadas expectativas sobre a pessoa com a qual queremos nos relacionar ou não ter a menor idéia?

Lembro de uma festa num hotel-cassino, na Praia do Cassino, que nunca chegou a funcionar por causa do fechamento dos cassinos no Brasil. Fui com um amigo (ex-amigo, amigo, ex-amigo...) e voltamos pela praia (o tal hotel é longe) o sol estava nascendo. Nada de romântico, o cara era só amigo. Mesmo assim foi marcante, pois passamos os quilômetros de areia conversando sobre o que os nossos namorados teriam de ter.

Ele, por exemplo, não abria mão de que o cara adorasse Marisa Monte (Salve, salve as Rainhas do Rádio!). Ah, essa é fácil, meu amigo.

Desde então, vim elaborando o que a minha amiga Siddhy chamou de questionário. A gente vai agregando perguntas e o candidato tem que ter um determinado escore. Quanto mais velhos, mais perguntas e mais altos devem ser os escores. A primeira pergunta do questionário da minha amiga era: Sabe inglês ( ) sim ( ) não Em caso afirmativo, Qual o nível? ___________________.

E ahí, meus caros, aplicar ou queimar o questionário?

9 comentarios:

John dijo...

Querida Carrie Cocoloco, acho que começamos com determinadas expectativas e terminamos sem a menor idéia sobre o sujeito. Quanto ao questionário (quando questionado) me sinto como se estivesse no programa da Hebe, sentadinho no sofá, tentando vender o meu peixe o melhor possível (ou completamente aborrecido). Pode ser que ele fale inglês, tenha até um Toefl ou um Michigan, mas e se ele estiver escondendo sua adoração por lambada de raiz? Queime o questionário e burn, baby, burn!

Jackson Morais dijo...

Junte todos os questionários, jogue para o alto e pegue um. Chame o candidato, faça um fogueira na praia, queime tudo, folha por folha, e abrace o felizardo, perto do fogo. Okeyla, cuidado para não queimar o filme, mas se queimar a rosca, já sabe, isso passa.
;-)

Too-Tsie dijo...

Eu queimaria, no meu caso, não aparece candidato perfeito que preencha com louvor todos os quesitos do questionário, e o tempo vai passando!
E seu amigo deve ligar SIM, quem não arrisca não petisca.
Meu namorado foi fruto de um blind date, e olha que eu dei um furo porquê deu medinho na hora, depois fiquei implorando um segundo encontro, e finalmente ele cedeu.
Nessas horas, orgulho só atrapalha, vai gongar alguém só porquê ele não curte Aracy de Almeida ou não fala Esperanto?

Jackson Morais dijo...

Tipaul adourando cada comentário...
;-)

Raí dijo...

Aplicar, sempre!
Depois ele descobre que o pretê curte axé ou sertaNojo e será tarde demais... hihihi.
Esses itens são fundamentais no meu questionário imaginário.
Tem o teste da igreja "Zara Nossa Terra", mas aí é outra história...

Rody dijo...

Bota fogo nesse papel, bee! Príncipe encantado não existe! Prova disso é sua segunda desilusão telefônica, que, aliás, eu adorei! rs. Pretendo fazer com alguém algum dia! Bem malvado! rs.

TONY GOES dijo...

"Essas férias"? Que férias??

Sandro Flor dijo...

Bem, eu sei que o certo a se dizer é que o questionário é tolice... Mas na prática tudo é diferente. Em 15 segundos (eu disse QUINZEEEE!) sou capaz de descobrir o n° do RG do pretendente.
I'm very curious.
No entanto, não tenho estereótipos pré-determinados, sendo bonito-inteligente-rico-e-famoso, tá ótimo pra mim. hehehe CADÊÊÊ MEU BIG?

Leandro dijo...

joga fora no lixo, mas respeite o prazo de estágio probatório de, no mínimo, 3 meses!

beijos dear