La Mala Cerveza
Quinta, passei o dia as voltas com um problema no trabalho que deveria ter sido resolvido em outubro do ano passado. É muito difícil que as pessoas admitam que erraram, que não sabem fazer tal coisa, que saibam pedir desculpa. Pior, sempre ficam brabas e querem sempre colocar a culpa em outra pessoa. No caso eu.
Cheguei a escrever (a conversa foi por e-mails, vááários) que ela não escrevesse coisas que eu não tinha dito. Coisa de novela. Se fosse ao vivo, teria posto a mão esquerda na cintura e a direita estaria no alto acompanhando os movimentos da minha cabeça: Nã,nã,não, senhora! A senhora está enganada.
Depois deste dia tenso, recebi um convite ótimo, mas de última hora, para ir a uma inauguração no Santander Cultural. Sai todo fedendo a trabalho e cheirando a ódio. Consegui esquecer um pouco da coisa toda, vendo as fotos de artistas franceses e com a conversa agradável e inteligente.
Mais tarde, ainda, vou petiscar com o marido num restaurante (meio forte chamar aquilo de restaurante, mas tudo bem) uruguaio. Tomamos uma Patrícia litro entre os dois e comemos batatas fritas. Tradicional!
Cerveja não me cai nada bem, nunca tomo essas vagabundas, tipo Escol e Branda. Em geral, as uruguais não me dão piriri.
A Patrícia me fez um mal danado! No outro dia não consegui esquecê-la.
Agora, adivinhem o nome da colega com quem discuti no trabalho?
- ?Subis? ?Y tomamos una Patricia? - Ha, Mira, !dale!
1 comentario:
Ao menos você não tem uma colega de trabalho cujo nome é "Tazmania". E num papo informal, quando um colega chega perto da gente e lhe chama (e eu nem sabia o nome dela, pois o apelido é Taz), eu viro e pergunto, porque Tazmania? E completo com "Prazer, sou o Patolino", hihihi. Ela ficou sem graça e fez cara feia, depois falei com ela que já deveria estar acostumada com esse tipo de comentários. Ela sempre me olha com a cara feia (ela é feia!) e não consigo parar de rir quando a vejo.
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