8 de febrero de 2011

Filme de Biba ou The Same, Same Old Story

Aproveitei as férias para ver alguns filmes de biba, sabe... aqueles em que os personagens principais são gays. Meio assim ou é outing, aids ou me apaixonei pelo hétero bonitão.


Acabei de ver House of Boys (foto). A primeira parte do filme é muito legal, 1984, Amsterdam, Udo Kier tem um bordel - House of Boys - shows, clientes, travestismo, bibas e amor. A segunda metade o bofe até então não muito gay descobre que tem AIDS. Depois o filme fica triste, com segredos do passado e sofrimento. Ah, Stephen Fry faz um médico fofucho querendo saber mais sobre a nova doença.

Ontem, assisti ao francês Comme un Frère (Like a Brother), bem bom, curto e direto. Biba do interior é loucamente apaixonada pelo melhor amigo, vai para Paris, descobre o que é bom, tem um pai que o aceita, arruma um bofe. Melhor amigo aparece no fim, meio perdido, mas a biba é Más, bofe confuso é Menas.

Mais complicadinho um pouco e mais aberto para discussandras é o Grande École. Adaptado de uma peça de teatro para o cinema. Claro que também é francês. Menino confuso vai para a facul, não quer dividir o apê com a namorada e vai para o dormitório com um amigo e um bofão. Claro que se apaixona pelo bofão. A namorada percebe e propõe uma aposta: quem levar primeiro para a cama ganha.

O filme discute questões raciais e da estrutura social da França. Tem uma biba árabe tudo de bom, que mostra o valor da classe operária. Vale ver os extras! O direitor explica que não tem mais essa de ser hétera ou homa, as pessoA si apaixona pelas pessoA, não pelo gênero. AhTha!! Fotinhos interessantes e algo mais aqui.

Bom, me fez lembrar 1993 (hu!) e toda a confusão hetero-sexual-bibal em que vivia. Um lugar que não quero nunca mais voltar.

Depois vou seguir a sugestão do Tiozinho e me deliciar com Os Amores Imaginários (Les Amours Imaginaires).

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