Filme de Biba ou The Same, Same Old Story
Aproveitei as férias para ver alguns filmes de biba, sabe... aqueles em que os personagens principais são gays. Meio assim ou é outing, aids ou me apaixonei pelo hétero bonitão.
Acabei de ver House of Boys (foto). A primeira parte do filme é muito legal, 1984, Amsterdam, Udo Kier tem um bordel - House of Boys - shows, clientes, travestismo, bibas e amor. A segunda metade o bofe até então não muito gay descobre que tem AIDS. Depois o filme fica triste, com segredos do passado e sofrimento. Ah, Stephen Fry faz um médico fofucho querendo saber mais sobre a nova doença.
Ontem, assisti ao francês Comme un Frère (Like a Brother), bem bom, curto e direto. Biba do interior é loucamente apaixonada pelo melhor amigo, vai para Paris, descobre o que é bom, tem um pai que o aceita, arruma um bofe. Melhor amigo aparece no fim, meio perdido, mas a biba é Más, bofe confuso é Menas.
Mais complicadinho um pouco e mais aberto para discussandras é o Grande École. Adaptado de uma peça de teatro para o cinema. Claro que também é francês. Menino confuso vai para a facul, não quer dividir o apê com a namorada e vai para o dormitório com um amigo e um bofão. Claro que se apaixona pelo bofão. A namorada percebe e propõe uma aposta: quem levar primeiro para a cama ganha.
O filme discute questões raciais e da estrutura social da França. Tem uma biba árabe tudo de bom, que mostra o valor da classe operária. Vale ver os extras! O direitor explica que não tem mais essa de ser hétera ou homa, as pessoA si apaixona pelas pessoA, não pelo gênero. AhTha!! Fotinhos interessantes e algo mais aqui.
Bom, me fez lembrar 1993 (hu!) e toda a confusão hetero-sexual-bibal em que vivia. Um lugar que não quero nunca mais voltar.
Depois vou seguir a sugestão do Tiozinho e me deliciar com Os Amores Imaginários (Les Amours Imaginaires).
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