19 de noviembre de 2004

Cada qual tem o seu Roberto


El Rey Sandro

Roberto Vicente Sánchez ou mais conhecido como Sandro é um dos maiores cantores melódicos, assim se chamam os românticos, da vizinha Argentina. Nós conhecemos Tengo (Tenho) que o Sidney Magal gravou em português e tocava na propaganda do Rexona na versão dos Divididos. Tengo un mundo de sensaciones, un mundo de vibraciones que te puedo regalar.
Lá pelos anos 1960, Sandro era roqueiro, usava o cabelo revolto, jeans apertados e jaqueta de couro, um rapaz rebelde para a conservadora Argentina. Começou com versões de roques norte-americanos para o espanhol, mas foi com os temas romanticos que se consagrou.
Como cheguei até o Sandro? Quando morei em Buenos Aires via muita tevê e sempre aparecia uma louca cantando Como lo hice yo em versão disco. A louca era Laura Miller e segurava la chichi enquando cantava: Te lo juro por esta. Perguntei para meus amigos que música era essa, foi então que me explicaram que existia Sandro, uma espécie de quase-rei, pois o rei maior segundo alguns é Palito Ortega, na época canditado a vice-presidente. O posto de rei da Nueva Ola foi disputadíssimo entre os dois. Para finalizar a história, Como lo hice yo virou uma das minhas músicas preferidas, meu lado novela venezuelana aflora. No sé si tendrás en tu vida quién te de cariño como lo hice yo. Só para deixar claro o te lo juro por esta do Sandro era uma cruz, feita com os dedos.
Ano passado, descobri que uma canção que marcou minha infância na voz de Maria Bethânia e que faz parte do disco Drama - Luz da Noite de 1977, Dónde andará mi vida também é do Sandro. As outras que gosto bastante são: Te propongo, Yo te amo, Dáme el fuego de tu amor, Cara de Gitana e Extraños en la noche (Strangers in the night).

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