What is this thing called love?
O casal Cole e Linda Porter na vida real e no cinema. Quanta diferença!
Finalmente, depois de mais de dois meses armazenado, hoje eu vi o De-Lovely. Não é tão ruim quanto dizem. A música de Cole Porter vale as duas horas de filme.
Eu já havia escutado a trilha sonora. Não gostei, claro. A gente dificilmente gosta de uma trilha sonora de um musical sem ver o filme. A trilha parece bem melhor agora. Mesmo assim, ouvir Kevin Kline e a Ashley-me-a-Judd cantando não precisa. Muito menos a Sheryl Crow, linda e desafinada, tentando tornar Begin the Beguine bossa nova. Uma lástima! Agora, o pior momento de todos é a Diana Krall cantando a maravilhosa Just One Of Those Things. Dispensável!
Nem só de fracassos vive a trilha sonora e as participações especiais. Os destaques são: Robbie Williams cantando It's De-Lovely no casamento de Cole e Linda; Alanis Morissette, na audição para o musical Paris, cantando Let's Do It, Let's Fall In Love; e um Elvis Costello, gordo e afeminado, cantando Let's Misbehave, num Mardi Gras em Veneza. Impagáveis e Imperdíveis!
Miss Morissette em momento Façamos!
No mais, serve para o grande público entrar em contato com a obra de Cole Porter. Como um rapaz que eu ouvi contar para umas três moças, em um café: Eu vi aquele filme que conta a vida daquele compositor. Uma das moças diz: O Ray Charles, aquele cego que morreu? O rapaz responde: Não! O Cole Porter, eu acho. Não sei o nome do filme. É musical, né, tem que ter paciência. Sabe que ele era casado, mas era gay. O amor deles, é dele e da mulher, era tão bonito. Ele fez todas aquelas músicas pra ela. Ah, não sei se vocês vão gostar... Eu gostei, meio chato, mas é bom. Cada coisa que a gente ouve por aí!
De qualquer forma, ouça qualquer uma das possibilidades antes indicadas: Cole Porter Songbooks da Ella, Frank Sinatra sings Cole Porter, ou...
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