31 de diciembre de 2005

Happy New Alanis



Nós aqui do blog do marcelo e da el coco loco incorporation desejamos que 2006 seja muito melhor que 2005.
Sempre pra frente!
No we're never gonna survive unless We are a little Cray cray crazy

28 de diciembre de 2005

Violets for my furs

Eu sei que eu sou repetitivo e não sou só eu. Tem muita gente que conta as mesmas piadas, faz os mesmos trocadilhos, dá os mesmos conselhos e têm as mesmas impressões. Então, vou me repetir um pouco ainda sob o efeito do Natal – eu vivo falando de crescimento, amizade e amor. Super auto-ajuda.

Muito bem, eu tenho alguns amigos no matter what, sabe, aqueles que a gente adora, admira, vê todos os dias, briga, odeia, volta a se falar, admira muito, nunca mais vê, moramos perto ou longe... No matter what, eles continuam sendo nossos melhores amigos. Esses são aqueles que a gente pode desfrutar de uma boa conversa – um papo cabeça, como se diz.

Nesse meio tempo, a gente muda, a amizade muda, mas o que fez com que nos tornássemos amigos continua lá. Por isso, é que não importa quanto tempo passemos sem nos ver ou falar o amor – a ágape – permanece.

As coisas pelas quais passamos nos fazem melhorar (assim espero). Tenho certeza que hoje eu sou uma pessoa bem melhor que quando tinha 15 anos. Muitas vezes sinto vergonha da minha estupidez. O passado não tem tanta importância, muito mais importante é o que nos tornamos, o que somos hoje e como encaramos as coisas.



Eu tenho um amigão de adolescência a quem eu sempre admirei e me espelhei. E como em toda amizade vivemos um montão de coisas, nos aproximamos e nos repelimos por 19 anos. (Credo! O que é a idade da pessoa?!)

Há dois natais, ele me disse que não conseguia cuidar de uma violeta muito menos de um namoro, que é bem mais complicado. Nunca mais esqueci dessa metáfora.

Segunda passada, nos reencontramos depois do Natal de 2003 (descontando visitas internéticas). Não é que o guri está cuidando de uma flor bem rara. Explico: ele está não só namorando como amando muito e muito feliz.

O que comprova a minha teoria. Umas violetas secam por falta d’água, outras a gente afoga de tanta água, outras a gente simplesmente põe fora porque as flores murcharam, até que um dia... o amor chega até você. O amor vem pra cada um (Love comes to everyone - George Harisson) na voz de Zizi Possi.

20 de diciembre de 2005

(D) Evolution ou Like it or not

Eu com menos de um ano, inverno de 1973, um machucado na testa e cara de abobadinho.

Em 1981, com 9 anos, ruivo e de óculos, ainda bem que as botinhas ortopédicas não aparecem.

Aos 33.

dois e um terço


Dois bloggeros-poetas e parte de mim.

A moça do chá passou rapidamente por aqui incógnita. Radicada em São Paulo, Angie nos deu a honra de ter alguns momentos ego - como o que ilustra o post.

Infelizmente, não concedeu entrevistas. Angie pretende recarregar as baterias na metade sul, mais precisamente na bela praia do Laranjal.

Lá no fundo o mesmo pôr-de-sol (18.12.2005). Um pouco mais na frente o rapaz dos travesseiros.

Pôr-do-sol dos 33 anos



La puesta de sol en el Guaíba, Puerto Contento, Rio Grande del Sur, en el día de mi cumpleaños.

19 de diciembre de 2005

Sebastião curtindo a manhã de domingo



Sebastião, o gato, não está mais entediado. Antes ele morava em um apartamento bem apertadinho, sua visão da rua era muito limitada e seu deleite consistia em ver os vizinhos chegarem e a dona Beatriz limpara os vidros do saguão.

Agora a vida de Sebastião mudou!

Ele tem duas sacadas, vários pardais (que ele tenta agarrar), um cachorro e alguns gatos no telhado, e bichinhos voadores, além de humanos, claro.

Depois do choque da mudança, em que passou um dia sem comer, nem sair da cama, Sebastião descobriu os prazeres de um apartamento maior. Não só o desfrute na sacada, ele também descobriu as maravilhas de miar por puro prazer e ouvir as diferentes possibilidades de eco.

Ele é um gato muito gentil e permite que a gente more na casa dele e ainda receba visitas. Muito obrigado!

Um é bom, dois é melhor ainda


Marcelos no after party, lá por volta das 4 da matina.

A tal da concha não é em castelhano, ok?!


Convite para a festa de sábado 17.12,2005

Sábado passado, teve festinha de inauguração da casa nova, como os brazucas dizem – opening house, o que quer que isso queira dizer. House warming party - quem sabe?!

Este foi o convite enviado para os amigos, algumas celebridades e colegas.

A festa foi uma desculpa para comemorar o meu aniversário sem que o inconveniente “parabéns a você” fosse cantado.

Eu simplesmente odeio essa parte da festa – todo mundo em volta de ti, batendo palmas, uma música cretina e deprimente. Ainda lembro de uma época distante em que depois do parabéns tradicional vinha o parabéns gaudério: parabéns, parabéns, saúde, felicidade, que tu colhas todo dia amor e alegria na lavoura da amizade. Lavoura da amizade! Medo!

Pior que isso, só os amigos que foram gentilmente convidados que simplesmente não aparecem – sempre passa um filme imperdível na Tela Quente ou a pessoa não pode perder o Zorra Total. Deixa gravando no VCR.

De todos modos, não quero ficar AMARGO, mas sim docemente dizer que adorei a visita de todos, algumas foram virtuais, mas da mesma forma muito especiais.

12 de diciembre de 2005

Quando a tua luz se acenda A minha voz comporá tua lenda

O endereço mudou... agora estamos transmitindo direto do Menino Deus, um corpo azul-dourado.

A BrasilTeleConcha depois de 13 dias religou a internete. Vontade de passar para a NetVirtua.

1 de diciembre de 2005

what I'm trying to say isn't really new

Eu já encaixotei quase todos os meus cds, separei alguns para ouvir enquanto empacoto o resto. Sobrou uma caixa com trilhas de filme, quase todas bem antigas.

Agora estava ouvindo a trilha sonora do Fama - o filme, não o programa da Angélica.

Tem umas músicas bregas e sentimentalóides que te tocam? Eu tenho várias e algumas me fazem ter vontade de chorar. Não que eu esteja especialmente triste ou chateado com alguma coisa, só dá aquele apertinho quando canto junto (desafinado, claro) e alguma emoção antiga se revolve.

Is it okay if I call you mine? - é uma dessas canções. Letra aqui.

Sempre gostei do filme e da parte que toca essa música, apesar de todo mundo saber de cor Out here own my own.

Em 1999, quando estava morando em Buenos Aires tive aqueles momentos deprê, sem vontade de sair da cama, se vestir e ir para a aula. Entretanto, vinha sempre correndo para casa para assistir a novela El Verano del 98 (sim, a novela já tinha mais de um ano e durou até 2000). O programa era uma mistura de Malhação, com Dawson’s Creek e novela mexicana.

Is it okay if I call you mine? era o tema do Tadeo (Santiago Pedrero) com Ricky (Mariano Torre). Tocante, não? Algumas vezes chorei as pitangas vendo a novelinha.