Perto do Coração Selvagem

Como eu já havia falado antes vou postar os tais pensamentos que encontrei entre as coisas da minha tia-avó.

Já me perguntaram se a felicidade existe? Depende de nós, de querermos ser felizes.

Ás vezes me pergunto se sou amada? Não sei, sou propriedade!

Já havia avisado que ela não era nenhuma Clarice Coralina, mas o que eu acho interessante é que depois de muito tempo de vida ela resolve escrever as suas inquietações. Claro, que as nossas dúvidas mudam de acordo com a idade, por isso insisto que os Pet Shop Boys não vão fazer uma nova It’s a Sin. Muito menos nós sentiremos a mesma emoção ao ouvir pela primeira vez Being Boring. Mesmo assim, eu adoro.

Entretanto, os questionamentos pessoais parecem que continuam. Fica muito claro que mesmo sendo uma senhora casada a felicidade e o amor eram assuntos muito presentes, como é na nossa.

Para encerrar esse post, um fragmento da Senhora Lispector sobre escrever, retirado daqui.

“... eu só escrevo quando eu quero, eu sou uma amadora e faço questão de continuar a ser amadora. Profissional é aquele que tem uma obrigação consigo mesmo de escrever, ou então em relação ao outro. Agora, eu faço questão de não ser profissional, para manter minha liberdade.”

Em tempo: Lamento muito os inconvenientes com os downloads (não sou egoísta, gosto de dividir) e as visualizações (sou egoísta, só uso o explorer).