A Escolha de SOFRIA

O casal apaixonado Roberto e Rita

durante as gravações do vídeo de Pega Rapaz, 1987.

Em algumas épocas da vida, parece que todos a tua volta estão com problemas nos relacionamentos ou na falta deles. Não é mesmo? Acho que até que não sou bom conselheiro, mas sou todo ouvidos. Pode mandar bala. Como diria Shakira: estoy aqui.

Talvez seja melhor não dar palpite na vida alheia, mas que dá vontade de brincar de cupido e arrumar tudo do meu modo. Uma coisa: Tá agora parou a palhaçada.

Tenho um desejo secreto de arrumar novos casais, mas enfrento as dificuldades mais variadas. Alguns de meus amigos solteiros moram longe uns dos outros, outros estão mal casados, outros são muito exigentes, de difícil trato ou simplesmente tem medo (Medo de amar). Então fica difícil, vocês bem que poderiam cooperar. Vou organizar um festival da primavera do tipo fall in love.

Outro problema é que parece sempre que a pessoa faz a escolha errada. Entre um bonito, gostoso, bem sucedido e apaixonado a criatura escolhe o gostoso e pobretão, mas igualmente apaixonado. Entre um bem resolvido e de bem com a vida ela escolhe o que tem sérios problemas de autodestruição. Entre um cara normal e uma barbie dos infernos da academia, quem? Entre o tranqüilo e o surtado, quem? Entre ficar sozinho e uma bad trip, o que? Tapa na cara ou uma boa noite abraçadinho? Assumir o relacionamento ou fugir eternamente do compromisso?

Deve ser por causa da nossa baixa estima ou simplesmente gostamos de conturbações amorosas. Para ser sincero, mesmo com a minha auto-estima arrastando no chão lá de baixo da cola do cachorro, obsessão, loucura, dependência, violência ... obrigado, não.