On the way home
Moro pertinho do trabalho, uns vinte minutos de caminhada pelo bairro boêmio de Porto Alegre – a Cidade Baixa. Hoje, resolvi voltar caminhando. Não está tão frio, confortáveis 10º C, e os ônibus estão lotados por volta das 18h.
No caminho encontrei:
a) a filha de um amigo, que faleceu em dezembro – momento conversas amenas e desespero de ir embora;
b) um guri da minha cidade, que eu acha lindo e potencialmente gay, pois é hétero, casado, com filhos e ficou um bagulho (ainda bem que não estou só no embagulhamento);
c) várias pessoas alternativas/atinadas montadas para o frio;
d) a pseudo-cunhada – a irmã da mulher do irmão do marido não é parente – então, fiz a egípcia com frio;
e) um bichinha magrinha que ficou olhandA pra mim (faz bem pro senhor Ego), com direito a sorriso e tudo;
f) um casal lélésbico já quarentonas de mãos dadas (aqueceu meu coração);
Por fim, desisti de comprar um porta lápis para a minha mesa de trabalho, são todos horrendos, comprei uma caneca branca com um sustenido preto por doisessentaenova no super.
Tudo isso ouvindo Fangoria, La Casa Azul, e 4 Minutes to Save my MP3.
3 comentarios:
Aliás, vida boa tem que ter uma ótima trilha sonora! rsssss... Isso tb n falta na sua! ;)
O mundo é beeeem pequeno.
Sabe o que eu to aprendendo a gostar? La Oreja de Van Gogh, ouvi um trechinho num karaokê e achei fofo demais "Puedes contar conmigo".
Eu quebrei minha rotina ultimamente e ando reparando na fauna & flora também especificamente entre 11:30 e 12:30 que eu dou meu bordejo. Só que tem que ser de carro pq senão demoro horas aqui na selva de pedra.
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