If I were a Veloso
(As palavras em MAIÚSCULAS marcam as pausas dramáticas) Tudo que eu te peço nesse momento é um NÃO, mas não o não das coisas pequenas, miúdas, que se perdem nos vãos do cotidiano. O não que eu te peço é o não absoluto. Aquele que só se pode conhecer quando se abdicou do NADA. O não que eu te peço é o não da cria recém-nascida perdida no escuro da placenta do real. É nesse momento TERRRRRÍVEL que o silêncio da platéia é mais sonoro do que o medo do equilibrista entre o VÁCUO da queda e a solidão da rede, que nos protege a todos. Porque quando eu te vejo refletido em meus olhos na reflexão do eu e do TU, duvido mesmo da existência da minha própria dor, que me define e me DESATINA e me desanda como um pudim de pão sem fermento. Esse grito que eu escrevo é um grito em cinemasCOPE, perdido nas entranhas das pessoas mesquinhas que não compreendem a escuridão de se olhar as coisas como elas SÃO. Eu escrevo no abismo da vertigem do silêncio do absurdo do desespero do NÃO. Esse espetáculo é um ESPETÁCULO na emergência do hospital de pronto socorro. O socorro que eu busco no teu olhar. Esse olhar que me contagia de uma febre imponderável da micose metafísica das peles que se friccionam no ÊXTASE do abandono pela porta de serviço da pane da emergência do EU da cozinha do armário da sopeira do cabelo do ABSURRRRRRRRDO. MINHA HORA É TERRORISMO.
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