20 de mayo de 2006

No Divã com Ivã e o Alien


Eu pensei em agradecer as manifestações de carinho recebidas dos meus amigos que estão longe, perto, virtuais e reais só em um comentário, mas achei melhor fazer um post. Assim já fica aberto e todo mundo pode ler sem muita dificuldade.

Alê com certeza se estivéssemos mais próximos e se tu não tivesses outras formas de passar o tempo um porre e confissões seria ótimo. A minha Heleninha contaria para a tua Heleninha porque o Ivã ficou com a Regina Duarte e vice-versa. Não tenho bem certeza, mas acho que nunca chegamos a tomar um bom porre juntos – só umas cervejas no 585 Privê (entregando a idade). Sobre o que a gente conversava antes mesmo? Tenho certeza que eram coisas profundas e sérias, mas nunca falamos sobre nós, nossos sentimentos e aliens que viviam dentro da gente - até aquele dia no aereoporto. Ficamos nos devendo outras vezes.

Astronauta, meu caro, fazer a faxina na casa é muito mais fácil que fazer a faxina espiritual. Quem sabe eu marque uma consulta com aquela tua colega de aula? Heim? Eu tenho alguns fantasmas bem guardados no meu armário, mas não sei se eles têm tanta importância assim. Alguns são tão pequenos que nem chegam a ocupar espaço, já outros são maiores e eu tenho que exorcizá-los para arrumar lugar para coisas novas. Eu tenho a impressão que nos conhecemos tão pouco (gostaria que fosse muito mais), mas tenho muito carinho por ti. Valorizemos-nos! Ah, a Tia Sigourney aparece de calcinha porque fica muito bem contextualizado na trama, nada de nudez gratuita.

AlexCO, nós já bebemos juntos e conversamos nas noites quentes de verão sobre o que nossos corpos abrigavam, não é mesmo? Já faz algum tempo que eu sinto que não te conheço mais, talvez pela distância e a quantidade de tempo que não nos vemos. Não sei. Claro que dentro da gente não tem pó, ainda bem. Tu tens razão... eu olho para o lado e vejo tanta gente bem sucedida, com carreiras, empregos, viagens, filhos, negócios, imóveis... aí eu fico pensando: que merda. Já me disseram que isso é inveja. Ao mesmo tempo eu tenho muita coisa boa, só os outros é que não sabem. Tu tens muita coisa boa, só os outros é que não sabem.

Roddy, querido, de todos os meus amigos, tu és o que menos eu conheço, na verdade, não nos conhecemos pessoalmente. Muito embora, já tenhamos trocado confidências por email. A tristeza de ontem já passou, outras virão e é bom saber que tenho os ombros mais famosos (já saíram na Ombros, uma edição especial da Caras) para derramar umas lagriminhas.

Já que eu estou aqui... vou continuar...

Denise, eu adoro os teus comentários e muito mais os teus posts. Essa sim exorciza os aliens em belos escritos, alguns podres, podres. A gente também não se conhece, mas eu te imagino aí presa em Pinheiro Manchado botando demônios para correr e encantando dragões. Uma verdadeira heroína. Sinta-se muito a vontade de avisar quando vieres a PoA para que a gente possa abrir os peitos, trocar confidências na pista de dança.

Tenho outros amigos que não passam por aqui, se passam não deixam vestígios escritos, então, nada de declarações para eles.

Só para deixá-los com uma vontade danada – ontem eu ganhei bolo de chocolate com cobertura especial secreta (acho que é leite condensado com rum). Hummm... Estão todos convidados para vir comer.

Amigos, Blog e Bolo - uma terapia que elcocoloco recomenda.

5 comentarios:

Anónimo dijo...

Que bom que passou. Aproveite o bolo, que doce é fundamental. rs.

Anónimo dijo...

Ahhh!! sooo cute, sr. marcelo!!!
putz, eu ia dizer-le que isto tudo é o clima.. ai ai, esse clima deixa a gente meio mal...

por aqui está frio e salve jorge! haha =P

bjos e bom finde, nada como um luftal gotas para expulsar estes demônhos que nos tomam de vez em sempre! ;)

John dijo...

Sorry, mas acho que a Tia Sig força a barra com aquelas calcinhas. Obrigado pelo carinho e apoio. Aqui também está frio, e acho que isso está mexendo com todo mundo. Beijos!

Anónimo dijo...

What's going on ??? Me parece uma maré de melancolia coletiva...que coisa...O domingo foi gelado, nebuloso, silencioso, os dedos teclaram alguns números no telefone, quem estava no outro lado da linha? Não reconheci...a perfect stranger...foi difícil levantar hoje...mas parece que é tudo muito categórico. É um ponto final mesmo. Até que é bom. Assim posso seguir em frente. Fiz o melhor que podia fazer...
(Tá virando um confessionário, na onda da Confessions Tour...viu as fotinhas? E o set list? Hum...ainda desconfio de La Isla Bonita...mas...)

Alex dijo...

E em Londres esfriou de novo. O dia foi cinza-chumbo e eu, achando ia me animar, fui parar numa festa na casa não-sei-de-quem e acabei com outro tipo de alien querendo pular da minha barriga. E pulou. Uma temeridade.

Engraçado isso do "não-reconhecer" o amigo de antes. A nossa essência muda muito pouco, meu velho.

Agora, aquele outro assunto é meio complexo porque a gente vê as pessoas "conquistanto" tanto bem material e fica querendo chegar lá como se isso fosse o sucesso. Quem sabe o sucesso pra nós não chega em formas diferentes?

Freud diria que o nosso mal é a figura paterna, ou a ausência de uma que prestasse. Se fosse só isso...

;-)

Espero que já estejas benzão da vida, comendo bolo.

Viste a Magronna abafou mixando Music com Disco Inferno, na Confessions Tour?

Beijão