Dónde están las Chavez, Hugo?!
Eu não tenho costume de trabalhar os três turnos, então os últimos dias estão sendo bem sacrificantes.
Ontem depois de cumprir todas as minhas tarefas e ouvir desaforos de alunos, fiquei 15 minutos esperando o ônibus, então uma aluna me dá carona até a esquina de casa. Atravesso a rua procurando a chave de casa... lembro que deixei na porta do armário da minha sala. Pego um taxi para voltar pro seLviço.
O taxista era meio banana, não conhecia o trajeto e o carrinho dele não desenvolvia. Moro perto do trabalho, mas ontem parecia uma eternidade. Entro, pego a chave da sala, abro a sala, dou graças pela chave estar onde deixei, pego a chave, fecho a sala, devolvo a chave, subo até o terceiro andar para tirar dinheiro para pagar o taxi, desço as escadas, passo cartão para sair, chego ao taxi com seu condutor abobalhado.
- De volta pra onde o senhor estava.
- O senhor pode me guiar...
Chego em casa, 12 reais mais pobre (o taxi em PoA é barato), cansado, e de péssimo humor.
Tento abrir o portão da frente do prédio e não consigo. Suspiro profundo. O síndico bonito procriou, ou seja, não vou incomodar. Interfono para o mano do síndico, mais bonitinho ainda e de olheiras, ele desce e abre o controle do portão da garagem. Agradeço e peço o controle emprestado. O marido só chega mais tarde e amanhã temos que sair cedo.
Como somos os únicos sem carro e ecologicamente corretos do prédio, não temos o maldito controle do portão da garagem. Que ódio!
Espero que hoje seja um dia melhor!