Teórica & Práxis (Inimigas Mortais)

Daquelas coisas que causam um certo desconforto em função da distância entre a teoria e a prática.

Vejamos as situações:

A vizinha me ataca na entrada para falar sobre os outros vizinhos. Principalmente as gays old e bêbadas que moram logo acima de nós. Fofoca vai, fofoca vem, ela me diz que a velha aí do lado tem um namorado mais novo que ela (!). Pensei... yeucumisso?! Ta frio na rua e eu cheio de sacolas do supermercado. Mas ela continua... Essa velha baita fofoqueira. Revirei meus olhos para o céu, talvez em busca do Salvador, mas Dalí ele não me viu. Finalmente, eu disse: - Eu já peguei o ônibus com a velha aí do lado, mas ela não falou mal de ninguém. Contou sobre o namorado dela, a fisioterapia e as gatinhas lindas que ela tem e as travessuras que elas aprontam. Jamais falou de alguém da vizinhança. Queria arrematar com um Tah meu beim, com direito à mão na cintura, mas a vizinha diz ter respeito pelos gays discretos que nem os filhos dela. Ops, um não saiu do armário ainda. Ele só escuta Madonna nos fones de ouvido e canta BEM alto. Já vim a uns quatro ensaios da RIT e várias passagem de som de La Isla BU-nita.

Aluno: Prof. Ondiéquitá isso?
Professor: No cronograma que eu entreguei no primeiro dia de aula. Não tens?
Aluno: Tenho, tenho sim prof, só não sei onde botei, acho que perdi.
Ou a pessoa tem ou a pessoa não tem. Caso verdade, acontecido com o marido.

Não vou dar muitos detalhes de uma historinha que aconteceu no trabalho. Vale dizer que um colega, que é estúpido com todo mundo, principalmente com os alunos, ficou todo ofendido em função da coordenadora de TCC, depois de dois dias de trabalho com bancas, dizer friamente: Obrigado, mas não preciso de ti na próxima banca. A próxima banca era a última. Eu teria agradecido de volta. No caso, eu trabalhei até a última banca da feira fechar.

Um dia eu ouço um aluno no elevador falando para outro:
- Não é que eu seja mal educado, nem nada, mas é que ela me deu uma bosta de um moletom e eu nem agradeci. Não gostei mesmo! Ela ficou fula comigo, me chamou de mal educado. Mal educado eu não sou! Tu não acha?
Como assim, meu filho?