Torcendo por Mr Fincher
Rebecca, Vogue ou a arte de filmar janelas com glamour |
Bom, mas no fim eu estava cansado, queria ficar sentado, então o marido venceu e vimos a tal Rede Social. Concluí finalmente que o filme era muito bom, que estava sendo preconceituoso não querendo vê-lo, etc etc (e o marido, que no fundo também não apostava muito no filme, concordou).
Assim que o DVD terminou, a primeira coisa que eu disse foi: "Quero ver Express yourself, da Madonna, porque faz horas que ando querendo ver".
-- Só por causa da música nova da Lady Gaga? -- perguntou o marido, revirando os olhos.
-- Não. Quer dizer, talvez -- respondi -- Faz horas que quero ver esse vídeo -- teimei.
-- Bom, é um super vídeo clipe, eu também gosto. Quem é o diretor?
Eu estava com a capa do DVD na mão. Dei uma olhada e respondi:
-- David Fincher, por quê?
-- Tu tá brincando, né?
Metropolis, Express yourself, ou a importância do coração entre as mãos e a mente |
Express Yourself e Vogue, ou seja, as primeiras Madonnas chiquetérrimas cheias de referências do cinema -- o diretor foi, em suas vidas anteriores, trocador de rolo de projeção de filme. Express yourself homenageia o filme Metropolis, de Fritz Lang, e o livro Atlas Shrugged, de Ayn Rand. Vogue, além da orgia de pictures of beauty queens, tem uma fortíssima vibe Rebecca, de ninguém menos que Alfred Hitchcock. Da Madonna, David Fincher ainda dirigiu Oh Father e Bad Girl.
Cold hearted, All that Jazz, ou Burlesque my ass |
Freedom 90 da diva George Michael, aquele vídeo em que ele mesmo não aparece.
... precisa mais?