30 de abril de 2005

O Código Silicone


Mais um Best Seller de Dan Botox,
publicado por Colágeno Editores

Hoje estava lendo o livro do Ricardo Seitenfus, Relações Internacionais, e encontrei a seguinte passagem:

"Entre os pecados dos historiadores encontra-se:
...

a história mercantil consiste em uma nova e difundida moléstia. O objetivo a ser perseguido não é o educativo, tampouco cultural. Trata-se de um fim exclusivamente financeiro, para o qual o autor lança mão de uma fórmula mágica infalível. Escolhe um tema em voga, trata-o com maestria e inexatidão, sabendo que, quanto mais ousado e inexato o relato, maior será seu impacto. Dispondo de um importante orçamento em publicidade, não alimenta nenhuma dúvida no leitores e fornece respostas absurdas para interrogações cretinas." (grifo nosso)

Alguém pode contribuir com algum exemplo?

De qualquer forma, pense bem antes de começar a ler essas delícias!

Setitenfus, Ricardo. Relações Internacionais. São Paulo: Manole, 2004, p.13.

29 de abril de 2005

Là-bas, je ne sais où



Bossa nova, música de elevador, teclados de churrascaria, jazz, e muito mais você pode encontrar no disco novo da banda japonesa Elektel, Bitstream Lounge. Mais dois covers imperdíveis: Xanadu e Garota de Ipanema. Você vai se sentir em um cruzeiro pelo Caribe, tomando um drinque no deque, uma coisa Loveboat.

O disco anterior, Space Travel with Teddybear, é bem chatinho, mas o Bitstream Lounge é bem mais animado. Dá até para arriscar uns passinhos na sala de estar.

Vamos falar de Xanadu. Vocês sabem de onde a palavra vem? Antes de ser música da Olívia, os cinéfilos presentes lembrar-se-ão de que assim se chamava o palácio que Orson Welles manda construir para a mulher cantora em Cidadão Kane. (O quê? Vai dizer que vocês também não sabiam que Duran Duran era o nome do vilão de Barbarella?)


Rosebud in Xanadu

A palavra Xanadu foi inventada pelo poeta inglês Samuel Taylor Coleridge (1772-1834), em seu poema "Kubla Khan" (em homenagem ao conquistador mongol, não à novela da Globo):

In Xanadu did Kubla Khan
A stately pleasure-dome decree :
Where Alph, the sacred river, ran
Through caverns measureless to man
Down to a sunless sea.

Hoje em dia, a palavra significa, segundo o Webster, a place (as a town or a village) of idyllic beauty.

Já pensaram? Se o seu Webster fosse o letrista da Electric Light Orchestra?

(Voz da Olívia)
A place
As a toooooown or a village
of idyllic beauty
They call it
Xaaaaaaanaduuuuuuu
(daí a pessoa rebola na sala e o gato reclama, que ele odeia espetáculos de baixo calão)

As cidades imaginárias são um dos assuntos preferidos da literatura universal, e já renderam até mesmo um livro só para elas.

Xangrilá? Antes de ser uma praia ventosa e escura, foi um livro de Hilton (o escritor, não o hotel).

Pasárgada? É uma aldeia do Tadjiquistão (mais informação -- e cliquem em todos os links, viu? deu um trabalhão achar -- aqui).

As pessoas que gostam do Tolkien, imagino que o façam primariamente por causa dos nomes de lugares estupendos que ele inventava.

E vocês? Quais são os lugares que não existem de que vocês gostam mais?

28 de abril de 2005

Mundos Paralelos e Outras Dimensões



Será que o mundo está ficando mais idiota?

Essa impressão tem rondado a minha cabeça. Vou dar apenas três pequenos exemplos:

- Meus alunos não sabem quem é Agatha Christie, muito menos Gabriel García Márquez. (Os dois foram escolhidos pelo Inside Out - livro-texto de inglês, para um questionário sobre as preferências de cada um) – “Essa tal de Agatha é uma artista, né? Então vai na coluna do actor?”

- No sábado fui no Bourbon Country. Estava cheio, como sempre, de jovens vestindo preto que jogam RPG na praça de alimentação. Alguns outros tinham sobrado do show do Placebo, mas dava bem para saber por causa do delineador. Até aí tudo bem! Cada um faz do seu sábado o que bem quiser. Já, na Livraria Cultura, no segundo andar, um vendedor explicava entusiasmadamente tudo sobre um livro de mitologia medieval e mundos paralelos (?). O jovem comprador, que estava todo de preto e tinha aquele cabelão rebelde, queria um livro de RPG que tivesse duendes. Algo Celta Medieval com Duendes e o Rei Arthur! A mitologia tem que ser bem explicadinha, sabe, um universo paralelo que eu possa elaborar na minha cabecinha, entrar e sair dele bem fácil, entende (?). O tal do livro era perfeito, ainda vinha com cenários (?). Tenho saudade de quando a gente lia ficção para viajar na leitura.

- Falando em ficção. Meus caros, o infame Código do Leo da Vinci, é um livro de ficção! Estamos entendidos? Ficção é o contrário de realidade, ok? Sabe tem livros de História, lá você pode encontrar fatos históricos, escritos por historiadores, baseados em fontes seguras. Bom, então parem de dizer por aí que a Maria Madalena teve um filho com Jesus e que os Templários, junto com o Lancelot, os duendes, e a Enya, protegeram a menina dos malvados e trouxeram para o Rio de Janeiro, hoje ela é a Helô Pinheiro, a eterna garota de Ipanema.

Já está de bom tamanho a Igreja Católica contar mentiras por 2.000 anos. Agora tem gente querendo especular por trás delas. Queridos, o Crisitanismo quando não admite dúvidas. Então, Maria ficou grávida virgem, José nunca se envolveu sexualmente com ela, Jesus era mais virgem ainda, loiro de olhos azuis – uma pintura, Madalena se arrependeu (I’ll never be Maria Madalena, toca ao fundo). Tudo isso é verdade. A fé é só fé, acreditem ou não.

26 de abril de 2005

Brincando nos campos da Madonna



Passei horas juntando meus vídeos da Madonna, aqueles que não estão nas coletâneas oficiais, e montei meu primeiro DVD. Quanta emoção! Além dos vídeos não lançados em DVD oficial, juntei as propagandas e algumas performances ao vivo, outras nem tanto, para a TV. São apenas 63 arquivos. Faltam outros tantos...

Escolhi essa foto para ser o fundo do menu. Um DVD tão pirata necessitava uma coisa de marca. O Inveterate Collector Vol I é Verseisse. Muito Xiky!

25 de abril de 2005

Buena Suerte

El Coco Loco dá as boas-vindas ao amigo Ale San e o seu Virtual Insanity!

El Coco Loco deseja boa sorte na sua nova vida ao amigo Roddy!

El Coco Loco está vendo o TeleDormindo zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz

24 de abril de 2005

Pedro al Borde


Al Borde - wallpaper

Pedro, o desktop daqui de casa, passou a semana sendo limpo e desinfetado. Andava fraco e cabisbaixo, sem nenhuma energia, broxa mesmo. O DVD da Cher, emprestado pela cunhada, danificou a leitora, e desde dezembro ele não sabia o que era ver um filminho. Ele estava à beira de um ataque de nervos.

Agora os problemas do Pedro se acabaram! Ele ganhou uma gavetinha nova cheia de memória para guardar suas (nossas) músicas preferidas e vídeos. Além disso, está totalmente equipado com um equipamento que reproduz e grava DVD. Pedro está feliz da vida, seus dias de bundamolisse findaram. (Bundamolisse é o novo condicionador de Garnier, e quer dizer luzes preguiçosas.)

O papel de parede que inaugura a nova fase do Pedroca é o que ilustra este post.

17 de abril de 2005

cada música é um FLASH


Capa feia do novo disco do TT - Flash

O novo Towa Tei é muito bom, eu se fosse você ouvia agora. O disco tem poucas faixas, na verdade, só dez, mas todas são boas. Ainda têm Sakamoto, Kylie, Arto, e outras participações muito especiais. Claro que o Deee Lite ainda é insuperável, mas aqui a proposta é bem diferente.

Saiba mais sobre o disco e veja o vídeo de Sometime Samurai com Kylie Minogue aqui, mas não se iluda, ela não aparece. Para vê-la de gueixa loira procure o vídeo de German Bold Italic, imperdível.

Sorte nossa que ele abandonou aquela fase: contrata uma cantora parecida com a Malária Carey para trinar nessa faixa que soa como bem norte-americana.

14 de abril de 2005

Emma Bovary

Apesar disso*, não era feliz, nunca o fora. De onde vinha, pois, aquela insuficiência de vida, aquele apodrecimento instantâneo das coisas em que se apoiava?... Mas se existia, fosse onde fosse, um belo e forte, com uma natureza valorosa, cheia, ao mesmo tempo, de exaltação e de requintes, um coração de poeta com forma de anjo, lira com cordas de bronze, desferindo para o céu epitalâmios elegíacos, por que acaso não o encontraria ela? Que imposibilidade! Nada, afinal, valia a pena procurar-se; tudo mentia! Cada sorriso ocultava um bocejo de enfado, cada alegria uma maldição, todo o prazer o seu desgosto, e os melhores de todos os beijos não deixavam nos lábios senão uma irrealizável ânsia de voluptuosidades mais intensas.
*de amar Léon, seu segundo amante.

Flaubert, G. Madame Bovary.

13 de abril de 2005

Besitos de azúcar, canela y anis


kiss me, kiss me, kiss me

Estava tomando café da manhã e vendo a AnaMariaBraga acabei descobrindo que hoje é o Dia do Beijo. Nem sabia que isso existia. Imagino o que a gente dá no dia do beijo. Mas e o que a gente deseja no dia do beijo? Felizes Beijos? Talvez, se deseje um bom hálito puro? Ou, simplesmente, diga não ao sapinho! (uma coisa utilidade pública)

Então, na dúvida:
- Happy Kisses!

12 de abril de 2005

We are A & C


A capa do disco é mais ou menos assim...

Tenho ouvido direto Arling and Cameron, We are A & C. As duplas estão em alta no mercado!

Eles se consideram pós-tudo, então podes encontrar um pouco de cada coisa nas faixas. Encontre as suas preferidas. As minhas são: 5th Dimension, Up, Dirty Robot, Don't you Fuck. Perfeito para modernos em geral.

O outro disco deles, All-in, também é muito bom!


Muito fofos, não? Que coisa meiga...

O ruivinho parece que estudou contigo na sétima série.
É aquele que sentava lá no canto e não falava com ninguém... Esse mesmo. Agora ele é um Dirty Robot. Hehehe!
E o moreno, bem, ele parece, com aquele,... ah, a gente sabe. É esse mesmo.

Então, agora que você já está um pouco familiarizado com a dupla, OUÇA!


Black Coffee (Original Version)

Atendento a pedidos, na verdade só um, o do próprio Gilbert, que não gostou da minha versão colorful da foto dele, estou publicando a original sem os meus péssimos retoques. A original é muito mais melancólica e poética, a minha é mais tropical e debochada. Have mercy!


Black Coffee (good intention on color remix)

11 de abril de 2005

Iluminação de domingo

Vendo o Teledormindo tive uma iluminação, quase beatífica: o Cidade Elétrica é o Planeta Atlântica da Rádio Cidade. A maratona de shows Cidade Elétrica teve grandes atrações: todas aquelas bandas gaúchas, Sandy e Júnior, Latino, aqueles que cantam a música do Mamute, Fundo de Quintal,... Não sei como não fui.

Logo depois, ainda ofuscado pela visão, Regina Lima narrando o show da Sandy e Júnior:

"Júnior chamou ao palco o namorado" (um segundo de suspense) "da irmã Sandy, o Lucas, da Família Lima". Nesse segundo, pensei que finalmente o Teledomingo iria fazer uma grande reportagem e apresentar ao "mundo" o namorado do Júnior. Ah, mas era só o LL.

10 de abril de 2005

Altamente recomendado



Domingo é aquele tédio só. Faustão berrando na tv, entre o jogo de futebol e o Fantástico. Para sobreviver a domingos chatos como esse, recomendo ouvir Erlend Oye. Ele é a voz de Poor Leno do Röyksopp. Eu já havia colocado There is a light... com Poor Leno em duas coletânes.
No primeiro álbum solo, Unrest, cada faixa foi feita em parceria com um artista e gravada na cidade de origem deles. O segundo é o DJ Kicks, formato já consagrado, sendo que o dele tem o próprio Erlend Oye cantando músicas bem conhecidas (Venus, Fine Day, Always on my Mind) sobre a base instrumental de outra música. Eu recomendo!

8 de abril de 2005

A Fag in Drag with a Tag



Outro dia, eu estava lendo o blog da Rupaul e descobri este link. Que me levou a visitar o site do Dan-o-Rama, que é muito supimpa. Um dos vídeos produzidos pelo Dan é sobre o filme Die Mommie Die!
Fui ver o filme, e quase me urinei de gargalhar. A mamãe em questão é o resultado de todas as bitches de Hollywood. Tem cenas do Mommie Dearest, do All about Eve, do Little Foxes, de Sunset Boulevard, de Whatever happened to Baby Jane?, do melhor de Agatha Christie, e todo o lixo produzido em Hollywood entre as décadas de 1960 e 1980 em que havia martinis, enteadas e piscinas.


Honey, I've blown the kids!

O que me levou a ver Girls will be Girls, com a fabulosa Miss Coco Peru. Coisa que, por sua vez, me lembrou do Taz, seu mais ardoroso fã. O filme também é sobre estrelas de cinema velhas e decadentes, daquelas que cantavam, dançavam e representavam.


Ex-vamp gone camp and a tramp

Os dois filmes expandem as possibilidades do gênero "filme de drag queen": em ambos, são homens que fazem os papéis femininos, e não o papel de homens vestidos de mulher.

Como, aliás, era o caso no The Globe, o teatro do Shakespeare, e continua sendo o caso no Kokuritsu Gekijô, em Tóquio.

7 de abril de 2005

Wilde is on our side


Flores para Johnny Marr

Hoje é o aniversário do meu amigão Alê. Não poderia deixar de tornar público o meu apreço pelo distinto camarada e desejar muitas felicidades.

Os Smiths, que ilustram o post, não têm nada com o aniversário dele. Na verdade, o Alê foi a primeira pessoa que tentou me dizer que Os Silvas eram tudo de bom. O Taz completou a tarefa, anos depois. Na época de O guri com o espinho no flanco, eu achava muito gay. Ainda acho, mas alcançar o nível de melancolia e cinismo que eles alcançaram é difícil. Claro que não tenho mais vontade de me jogar na cama ouvindo Heaven Knows I'm Miserable Now.

Eu sempre achei que a gente pode plagiar nossos amigos. Não tem como a gente conviver com alguém, admirando essa pessoa, e não adquirir um pouco dos hábitos, gostos, trejeitos, e, mesmo, aquelas coisas que só entre amigos se diz. (Tinha bolo e torta, como cumemo). Eu dou crédito aos meus amigos, sempre que posso. Agora, têm aqueles que te copiam e não sai nenhuma nota de rodapé. Para essa gente, eu faço uso das palavras do Morrissey, devidamente creditadas, que escreve muito melhor que eu:

But I've read well, and I've heard them said
A hundred times (maybe less, maybe more)
If you must write prose/poems
The words you use should be your own
Don't plagiarise or take "on loan"
'Cause there's always someone, somewhere
With a big nose, who knows
And who trips you up and laughs
When you fall
Who'll trip you up and laugh
When you fall

(Cemetry Gates, from The Queen is Dead)

6 de abril de 2005

Não Perca!

Hoje na novela O Clone das Sete Mulheres na América:

Sol descobre que é trisneta de Bento Gonçalves, e filha da Jade. Portanto, não pode ter um envolvimento amoroso com Murilo Benício, pois ele é seu verdadeiro pai. Louca, louca Sol foge para o Pantanal, lá tem um caso com Juma, mas, no fim, se arrepende e volta a pé para Pelotas.

Fortes emoções!

Aviso:
cenas explícitas de péssima interpretação.
Tirem as crianças da sala!

5 de abril de 2005

Bombones para los amigos distantes


Liz Taylor esperando um bombom

O projeto em homenagem ao disco Bombom, da Rita Lee, de 1983, que é certamente um dos piores de sua carreira, ficou marinando durante mais de meio ano. A idéia original era fazer um disco de musicas animadas, um tipo de warm up, para a moça do chá ouvir antes de cair na noite paulistana. O nome acabou vindo da canção do Fangoria (... para robarte el corazón y atarte junto a mí en la bonbonera del amor, en la Disneylandia del amor ...).

Como a preguiça é grande de ir ao correio, os cds, que gravamos para a Angélica, acabaram juntando poeira. Como é aniversário dela, eles têm que ir agora ou nunca.

Mesmo passados seis meses da gravação original, la bonbonnière de l'amour continua bastante boa. Boa o suficiente para mandar também uma cópia para esse meu amigo nada ordinário, o Roddy. Continuo gostando das músicas e da ordem em que elas foram gravadas (sem espaços em branco entre as faixas). Espero que eles gostem, e se empanturrem com los bombones musicales.
El track list:

Bonus Tracks


Building la bombonera - B&W Liz Taylor


Alternative cover - too pink

4 de abril de 2005

I wanna be a part of B.A.


Viaduto da Borges de Medeiros
clique na figura para vê-la maior

Dando uma geral nas fotos de Porto Alegre, na internet, demos de cara com essa. Sem muitas informações, mas certamente muito bonita. Virou o walpaper da semana. Olhando assim, Porto Alegre até parece uma cidade européia, talvez não deva nada a nossa vizinha Buenos Aires, que é certamente a mais européia das cidades latino-americanas.

O Viaduto da Borges de Medeiros é uma obra arquitetônica incrível, muito bonito de dia e de noite, ó não queir passar por lá. Como todo o bom centro de cidade ligeiramente grande, tem cheiro de mijo da noite anterior, potencializado pelo calor da tarde, e os mendigos, que não estão dormindo, estão pedindo esmola. Até o ano passado, tinha um casal que passava os dias em um colchão de casal, claro, no inicio das escadarias. Onde será que eles foram parar?
***
No mais, continuo comemorando. Depois de três anos ainda apaixonado, e amando cada vez mais, se é que isso é possível.
Trilha sonora do post:
Walpaper for the Soul, performed by Tahiti 80

3 de abril de 2005

Só tinha de ser com você



Se ao menos pudesse saber
que eu sempre fui só de você,
você sempre foi só de mim

Ao menos nos últimos três anos
eu fui só de você,
e pelos próximos três, treze, trinta anos
eu vou ser só de você.

Te amo

2 de abril de 2005

and if a double-decker...



... Bus
crashes in to us
to die by your side
such a heavenly way to die

Aproveitanu qui a mia adolessenssa está di moda, moda, du tipo féshiom.

1 de abril de 2005

Somos Um, ou Feliz dia dos Bobos



A gente passa tanto tempo da nossa vida pensando, sussurando, chorando pelos cantos, assim:

And I dream you're with me
You hold me sweetly
And rock me gently to sleep
In you arms

Esse "you" é bem genérico, pois se estamos sozinhos tanto faz por quem nos lamentamos. Eu acredito que algumas pessoas têm a necessidade de sofrer por amor, qualquer que seja esse amor.

Quando, finalmente, acontece (nos apaixonamos, amamos, convivemos, e dividimos), acabamos como a linda ilustração do single de Rock me gently, do Erasure. Viramos Um. Talvez, em vez de dois, apenas um grande bobo, como diria Tina Turner: a Fool in Love. Então, feliz dia dos bobos!

Se enamore, pues es muy bueno, y sea tonto, hasta mismo, un boludo, pero un boludo enamorado.